Clientes das feiras rurais de Santa Cruz do Sul notaram o aumento nos preços de alguns produtos, em especial do setor de hortaliças. Em contato com a redação da Gazeta do Sul, leitores relataram que alguns itens têm valores semelhantes aos praticados em supermercados da cidade. As feiras são populares e conhecidas por apresentarem valores menores que outros estabelecimentos. Além disso, a qualidade das hortaliças se diferencia. O aumento de preço foi percebido nos seguintes produtos: alface, couve-flor e brócolis. 

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Para entender o motivo dos reajustes, a Gazeta conversou com a presidente da Associação Santa-cruzense de Feirantes (Assafe), Patrícia Nichterwitz, que também vende itens na Feira Rural Central. Conforme ela, o aumento ocorreu em razão das condições climáticas – chuva em excesso e o calor extremo registrado nas últimas semanas. “Outro fator que está provocando danos nos produtos são os insetos, encontrados em grande quantidade nas lavouras. Não foi um aumento programado”, ressalta.

O cliente que costuma ir à feira vai encontrar valores diferentes entre uma banca e outra, já que os produtores é que estipulam os preços dos seus itens, conforme a oferta e a procura. Patrícia afirma que o preço e a qualidade das hortaliças são diferentes do que se encontra nos supermercados. “As pessoas precisam entender a nossa situação perante o clima instável e os insetos nesta época do ano, o que acaba estragando algumas verduras.”

Na tarde dessa segunda-feira, 26, um pé pequeno de alface estava saindo por R$ 2,00 e o grande, por R$ 3,00. Já um pacote com um quilo de feijão-vagem, cenoura ou batata-inglesa custava entre R$ 4,00 e R$ 5,00. Lembrando que os preços variam entre as bancas.

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