Principal cultura agrícola do Rio Grande do Sul, a soja vem sofrendo com o excesso de calor e pouca chuva nas última semanas. Com 23% das lavouras na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a altas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das plantações.
Segundo o Informativo Conjuntural, divulgado na última semana pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em regiões onde não choveu o suficiente, como Noroeste do Estado, há sinais de estresse hídrico, que pode afetar o potencial produtivo.
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As plantas exibem sintomas de murchamento, expondo a face inferior das folhas em direção aos raios solares, que causa queimaduras nessas partes. Observa-se também o início do processo de desprendimento das folhas mais baixas nas lavouras mais afetadas pelo déficit hídrico, as quais apresentam rápido amarelecimento e senescência.
Entretanto, nas áreas que receberam volumes pluviométricos mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória. Nesse caso as plantas estão emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram. Isso sugere resultados produtivos alinhados às projeções iniciais.
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