Em meio à expectativa pelo início da duplicação da RSC-287, uma informação confirmada na manhã dessa segunda-feira, 5, indica que a obra pode estar mais perto de sair do papel. O secretário estadual de Parcerias e Concessões (Separ), Pedro Capeluppi, afirmou que o segundo projeto em torno da duplicação da rodovia obteve o aval do governo do Estado, em janeiro. Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o titular da Separ explicou que a resposta quanto ao pedido saiu em janeiro e contempla o trecho entre os quilômetros 102 e 104,65, que começa logo após o viaduto do trevo Fritz e Frida e segue até o entroncamento com a BR-471, em Santa Cruz. O primeiro projeto, aprovado em outubro, refere-se aos quilômetros 28 e 36, numa extensão de 8,7 quilômetros em Tabaí.

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Após essa etapa, a próxima fase é o licenciamento pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que ainda não tem previsão para acontecer. “Estamos conversando com os técnicos da Fepam para, caso eles tenham já a análise pronta desses dois trechos de duplicação, que liberem logo”, afirmou.
Segundo Capeluppi, o que foi aprovado agora envolve as intervenções na pista, se elas estão de acordo com as determinações do Plano de Exploração da Rodovia (PER) e se obedecem às normas de segurança. Na entrevista concedida ao jornalista Ronaldo Falkenback, o secretário afirmou que embora estejam aguardando a liberação ambiental, a expectativa é de que as obras sejam entregues ainda neste ano, conforme prevê o contrato.

De acordo com o titular da Separ, toda essa espera em relação ao início dos trabalhos gera “uma preocupação constante”. “É um apelo que tenho feito para que o licenciamento seja aprovado logo, respeitando todos os ritos legais, para que as obras possam começar logo e garantir a entrega prevista no contrato”, ressaltou.

A duplicação da RSC-287 é considerada uma das maiores obras viárias da atualidade no Rio Grande do Sul. O plano foi anunciado pela empresa Rota de Santa Maria, que assumiu a rodovia em agosto de 2021. A expectativa é investir R$ 2,7 bilhões ao longo de 30 anos, na duplicação de 204,5 quilômetros da rodovia.

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