A primeira etapa do projeto Acolher é Desenvolver terá início no dia 14 de fevereiro. A iniciativa visa fortalecer o conhecimento e a informação a respeito do autismo no ambiente escolar, capacitando os profissionais para o manejo de alunos transtorno do espectro autista (TEA). A formação é grátis e se inicia pela educação infantil.

As atividades são oferecidas pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), por meio do Centro Regional de Referência em Transtorno do Espectro do Autismo (Centro TEA) – programa Estadual TEAcolhe. Para o presidente do Consórcio, Gilson Becker, o projeto vai ao encontro de uma grande necessidade regional no campo da qualificação dos profissionais da educação.

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“Todas as vezes que pensamos em uma educação inclusiva, temos de lembrar que, para que haja inclusão, é preciso informação. O TEA é um campo que exige muita informação para a habilidade dos profissionais ficar alinhada com as necessidades desses alunos”, comenta. O projeto vai começar pela educação infantil e profissionais que atuam nas salas de recursos das escolas públicas municipais e estaduais dos 13 municípios do Centro TEA.

Conforme a diretora-executiva do Cisvale, Léa Vargas, as inscrições dos educadores que irão participar desse ciclo serão realizadas pelos municípios. “O profissional que participará da formação terá o papel de multiplicar o conhecimento no ambiente escolar. Ele será também o referencial na escola, para o atendimento de alunos e seus familiares”, ressalta.

Além da formação especializada, o projeto também é desenvolvido com o objetivo de mapear e quantificar dados sobre o autismo na região. “Esta é uma ação muito importante, pois tendo a referência mais próxima da realidade, teremos condições de criar projetos e atividades focadas nessas informações”, acrescenta Léa.

Primeira fase integra família, escola e criança

A primeira qualificação do Acolher é Desenvolver tem como tema a tríade família, escola e criança. A meta é debater a educação inclusiva, mas também com a capacidade de envolvimento da família do aluno diagnosticado com TEA. Muitas vezes ela acaba alheia ao processo, ou tem dificuldade de entender as reais condições do transtorno.

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Participarão da formação 350 profissionais da educação infantil, no próximo dia 14 de fevereiro, no auditório do Curso de Direito da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). A formação inicia às 8h15 e se estende até as 16h30.

A capacitação vai contar com os profissionais do Centro TEA. O neuropediatra Cristiano Freire, o neuropsicólogo Daniel Boni, a assistente social Cláudia Queiroz, a fonoaudióloga Thamires de Andrade e a terapeuta ocupacional Cibeli Oliveira Rego compõem o corpo técnico do centro. O evento contará ainda com a presença da neuropsicopedagoga e especialista em educação inclusiva Vanessa Freitas Nascimento.

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