Apontado pela Polícia Federal (PF) como membro de uma organização criminosa que comandava uma rede de contrabando especializada em delitos como lavagem de dinheiro e descaminho de produtos, Ricardo Caetano, 34 anos, se apresentou às autoridades policiais em Santa Cruz do Sul às 15h15 desta terça-feira, 23. O investigado tinha prisão preventiva decretada desde 30 de novembro do ano passado, quando a PF deflagrou a megaoperação Afluência.
A ofensiva, em conjunto com a Polícia Civil de Venâncio Aires, mirou um esquema de lavagem de dinheiro que chegava a R$ 100 mil por dia e a Capital do Chimarrão seria o centro financeiro do grupo. Na data da megaoperação, quatro homens que, de acordo com a PF, integravam a mesma organização criminosa foram capturados, e muitos materiais como aparelhos celulares e computadores foram apreendidos.
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Além das prisões, na megaoperação Afluência foram executados 50 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e 22 medidas cautelares substitutivas de prisão. Mediante fiança, em 15 de dezembro, os quatro detidos foram soltos, mas o quinto investigado, Caetano, seguia foragido. Nesta terça, ele se apresentou na PF de Santa Cruz junto do advogado criminalista Luiz Carlos Rech.
“Ele nos procurou nos últimos dias e a nossa indicação para ele, que se encontrava na condição de foragido, era se apresentar à Polícia Federal e se colocar perante à Justiça para responder o caso. E foi o que fizemos. Temos a certeza que vamos provar a inocência dele”, comentou Rech, ao Portal Gaz. Citado nas investigações como um suposto braço direito do líder da organização criminosa, após prestar depoimento à PF, Ricardo Caetano foi conduzido ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Sua audiência de custódia está marcada para esta quarta-feira, 24.
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