Um ato contra o racismo e o fascismo foi realizado na tarde deste domingo, 7, no Centro de Santa Cruz. A manifestação pacífica iniciou às 14 horas na Praça Getúlio Vargas, em frente à Catedral São João Batista e reuniu cerca de 100 pessoas. Em seguida foi realizada uma caminhada pelas ruas centrais.
Conforme as organizadoras, a ideia surgiu por conta de protestos similares que estão sendo realizados em vários países. Um evento foi criado no Facebook, convidando as pessoas a participarem. A organização pediu que o público utilizasse camisetas pretas e máscaras, que levasse seu próprio álcool gel por conta da pandemia e enfatizou que o ato é apartidário.
Dezenas de participantes protestaram contra o racismo e o fascismo, relembrando casos como a morte de George Floyd ocorrida nos Estados Unidos e o assassinato da vereadora Marielle Franco, além de portar faixas e cartazes, alguns com mensagens contra o presidente Jair Bolsonaro. O ato Santa Cruz contra o racismo e o fascismo – Vidas Negras Importam está previsto para encerrar por volta das 17h30.
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Manifestações são registradas neste domingo
Em Brasília, as manifestações foram realizadas na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas nesta manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty.
O ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje para evitar confrontos com grupos contrários.
Um protesto contra o racismo e a violência policial também levou manifestantes ao centro do Rio de Janeiro, em uma caminhada que segue pela Avenida Presidente Vargas depois de ter partido do Monumento a Zumbi dos Palmares, nos arredores da Central do Brasil. O ato é a segunda marcha Vidas Negras Importam na cidade. Na semana passada, os manifestantes protestaram em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro.
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