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EMPREENDEDORISMO

Santa Cruz teve saldo de 1.170 novas empresas em 2023

Foto: Albus Produtora

Crédito: Albus Produtora/Banco de Imagens

O painel Mapa das Empresas, mantido pelo governo federal, aponta, mês a mês, quantas empresas foram abertas e quantas fecharam suas portas. Os dados são apresentados de forma geral e evidenciam a representatividade de setores dentro da economia local. Em Santa Cruz do Sul, 2023 foi um ano com a abertura de 2.946 empreendimentos e o fechamento de 1.776, o que corresponde a um saldo positivo de 1.170. O município representa, sozinho, quase um terço das empresas inauguradas nos 16 do Vale do Rio Pardo acompanhados pela Gazeta do Sul. A região somou 3.604.

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Santa Cruz, César Cechinato, credita o desempenho ao bom momento que o País vive, com inflação e juros em queda, criando um ambiente favorável à atividade empreendedora. Além disso, reforça a abertura de empresas de sociedade limitada, devido ao fim do regime de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli). E cita ferramentas criadas pelo Município para atrair investimento, como um novo Distrito Industrial e o Banco do Povo.

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Recurso extra para empreender

A busca por produtos inovadores, com incentivo aos empreendedores, sobretudo no modelo start up, tem movimentado o Gauten Parque de Inovação e Tecnologia. Na mesma linha, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) representa a possibilidade do desenvolvimento de empreendimentos e de produtos, feitos por meio da inovação aberta, em parceria com empresas tradicionais.

Um dos destaques que faz empreender em Santa Cruz ser um bom desafio é a forma de fomento. O Banco do Povo, por exemplo, representou o ingresso de R$ 4,6 milhões somente no ano passado. A maior parte desse recurso foi para o setor de serviços (54,3%), seguido pelo comércio (36,8%), indústria (6,4%) e meio rural (2,3%).

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Entre 2021 e 2023, R$ 20 milhões beneficiaram 778 projetos. O fato de a indústria ter tido pequena representatividade não significa que perca força como setor produtivo local. Isso porque o segmento costuma demandar maiores investimentos, recorrendo aos bancos de fomento do Estado e da União. Um exemplo é o fato de que todas as 20 maiores empresas instaladas em Santa Cruz têm algum tipo de benefício do governo gaúcho.

No Mapa das Empresas, o comércio varejista de vestuário segue na liderança, diminuindo o número de empreendimentos abertos no comparativo com julho, mas ainda bem à frente do segundo, que é o de obras de alvenaria. O único dos cinco maiores a crescer foi promoção de vendas, que aumentou de 484 para 486, desde julho.

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Ferramentas de incentivo

Santa Cruz do Sul trabalha com algumas ferramentas para incentivar a abertura de novas empresas e manter as existentes. O secretário César Cechinato destaca o tradicional Berçário Industrial, que serve de apoio, além do Banco do Povo, que investe recursos para capital de giro e fixo.

Acrescenta a doação onerosa de lotes do Distrito Industrial II para empresas, que ocuparam a área de 28 mil metros quadrados adquirida em 2022. “Estamos trabalhando, por determinação da prefeita Helena [Hermany] para criarmos um novo Distrito Industrial”, antecipa.

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