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AFLUÊNCIA

Fianças para presos em megaoperação variam de R$ 30 mil a R$ 100 mil

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

megaoperação

Empresário venâncio-airense foi um dos presos em megaoperação

A Polícia Federal (PF) de Santa Cruz do Sul representou ao Poder Judiciário pela revogação das prisões preventivas de quatro acusados de integrar uma organização criminosa que comanda uma rede de contrabando especializada em delitos como lavagem de dinheiro e descaminho de produtos, principalmente bebidas. Essa investigação culminou na megaoperação Afluência, deflagrada em conjunto com a Polícia Civil de Venâncio Aires na manhã de 30 de novembro. Conforme as apurações, a lavagem de dinheiro chegava a R$ 100 mil por dia e a Capital do Chimarrão seria o centro financeiro do grupo.

“No nosso entendimento, não havia mais necessidade de mantê-los presos, pois já coletamos as provas que precisávamos no dia das buscas, além dos depoimentos nos dias seguintes à operação”, comentou o delegado Mauro Lima Silveira, que é chefe da PF de Santa Cruz do Sul.

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Ainda de acordo com Silveira, o juiz aplicou medidas substitutivas da prisão preventiva, entre elas o pagamento de fiança. A reportagem do Portal Gaz apurou que os valores das fianças para os quatro acusados vão de R$ 30 mil a R$ 100 mil, conforme os níveis de importância dentro da organização criminosa investigada.

Para o apontado como líder do grupo, um homem de 33 anos, que mora em condomínio de luxo em Lajeado e foi capturado em um hotel de Belo Horizonte, Minas Gerais, foi estipulado o valor de R$ 100 mil, sendo que apenas para este investigado foi oficializado o uso de tornozeleira eletrônica. Conforme o advogado Luiz Carlos Rech, que representa o homem, ele cumprirá as exigências determinadas pelo juízo e deverá ser liberado nesta sexta-feira, 15. “Com seu retorno ao Rio Grande do Sul tomará conhecimento pela defesa da íntegra de toda investigação, pois por sua extensão não foi possível ainda lhe informar os detalhes”, disse em nota.

Para um empresário venâncio-airense do ramo de cigarros, que tem 56 anos e terminou preso em Arroio do Sal, no litoral gaúcho, foi fixado o valor de R$ 50 mil. E para ambos os empresários que foram presos na Capital do Chimarrão, sendo um do ramo da construção civil, de 29 anos, morador do Bairro Santa Tecla, e outro dono de uma revenda de veículos, que tem 32 anos, e foi capturado no Bairro União, foi estipulado o valor de R$ 30 mil para cada.

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Análise de celulares e computadores

O juiz federal assinará o alvará de soltura apenas com o pagamento das fianças. Por enquanto, os três presos no Rio Grande do Sul permanecem no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, enquanto o homem capturado em Minas Gerais segue no sistema penitenciário do estado que fica no Sudeste do País.
De acordo com o delegado Mauro Lima Silveira, a investigação se debruça agora na apuração do material apreendido. “É um trabalho que demanda ainda um certo tempo, pois focamos agora principalmente na análise a partir da extração de dados dos celulares e computadores dos investigado apreendidos“, detalhou.

Ainda de acordo com o delegado, um quinto investigado, que está com a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, ainda não foi encontrado e segue foragido. Na megaoperação Afluência, foram executados 50 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e 22 medidas cautelares substitutivas de prisão.

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Também, houve decretos judiciais de sequestro de 133 veículos e 30 imóveis – bens avaliados em aproximadamente R$ 20 milhões. Conforme as investigações, o grupo criminoso fazia o transporte ilegal de bebidas alcóolicas como destilados do Uruguai e vinhos da Argentina.

Após o ingresso em território brasileiro, as bebidas eram transportadas aos depósitos do grupo criminoso e remetidas a grandes atacados estabelecidos nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, onde se suspeita que havia atuação até da milícia. Segundo a Polícia Federal, eles contavam com a participação de fornecedores e intermediários para aquisição dos produtos diretamente com os proprietários de free shops uruguaios ou das lojas de vinho argentinas.

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