Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 14, o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), coronel Giovani Paim Moresco, detalhou o andamento das apurações que vêm sendo realizadas pela Brigada Militar (BM) diante da ocorrência de disparos de arma de fogo efetuados por um policial da Força Tática, na última sexta-feira, 8, em uma residência do Bairro Belvedere.
Os tiros resultaram na morte de João Omar Lenz, de 44 anos, e em ferimentos graves de Anderson Micael Pereira Padilha, de 26, que permanece internado em atendimento médico. Entre outros aspectos, o comandante comentou a atuação do PM. “Ele agiu perante à legislação. Naquele momento fez a leitura do cenário encontrado e utilizou as ferramentas previstas em lei para serem utilizadas naquela instância que se encontrava os fatos”, salientou Moresco.
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A versão sustentada pelo PM da Força Tática que atirou, é que os dois baleados teriam feito menção de disparar contra ele e, para neutralizar a possível ação, respondeu efetuando disparos. Na coletiva, o comandante do CRPO/VRP ainda explicou que não havia necessidade de um mandado para entrar na casa. “Não há exigência legal da portabilidade de mandado quando um delito está em pleno acontecimento, ou uma circunstância que careça a intervenção policial e naquele momento exista a necessidade legal de entrar em qualquer lugar.”
Na residência, conforme a BM, foi apreendido farto material bélico. Ao todo, foram confiscados um revólver da marca Rossi, calibre 38, com numeração raspada e com cinco munições; uma pistola artesanal, que foi atingida por um dos disparos do PM e terminou parcialmente destruída; um carregador de pistola também destruído em parte; uma munição de pistola calibre 9 milímetros; um ferrolho de arma; um cabo de pistola e um telefone celular.
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Em paralelo a um inquérito policial militar já instaurado, a 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) apura detalhes do caso. Na tarde de segunda-feira, 11, os agentes foram até a cena do crime e coletaram evidências para auxiliar na investigação. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) também esteve no local. A identidade do policial militar que disparou contra os dois homens é mantida em absoluto sigilo pela BM. Ainda de acordo com Moresco, ele permanece atuando na Força Tática e não será afastado nesse momento.
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