Não há como cogitar uma sala de estar sem sofá, uma vez que o mobiliário está diretamente atrelado ao cerne do ambiente para sua funcionalidade e conforto. Por isso, os arquitetos Eloy e Felipe Fichberg, à frente do escritório Trees Arquitetura, ressaltam que a definição acompanha uma atenção redobrada, pautada na análise de diversos fatores. Em geral, o sofá pode tanto assumir o protagonismo como apenas o papel de complementar o espaço. Mas, assim como os demais elementos, precisa conversar com o ambiente e refletir as preferências dos moradores.
Leve em conta as dimensões
O primeiro aspecto leva em consideração a área disponível para a colocação. A análise da largura, profundidade e altura do móvel evita a compra de um sofá inadequado para as dimensões no local, e não se torna um estorvo para o layout, a circulação e o acesso às portas e janelas. O sofá ideal é a somatória do equilíbrio de todas essas questões.
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Após resolver a questão do tamanho, o modelo passa a ser o próximo fator determinante – é nessa etapa que o projeto decide se o sofá terá a alcunha de personagem principal ou um coadjuvante – e não menos importante, por assim dizer. Se o objetivo for transformá-lo no ponto central, modelos mais amplos e imponentes atendem à proposta. Entretanto, se a intenção for inseri-lo como um móvel complementar, um exemplar mais discreto, e com cores neutras, responde com exatidão.
Harmonize materiais e cores
De forma geral, o sofá não deve destoar dos outros móveis, paredes e tapetes. Então, para ambientes com pegada mais moderna, contemporânea, boho e até industrial, cores vivas e sólidas, como azul-turquesa, amarelo ou verde, podem adicionar um toque de ousadia e personalidade. Já os estilos mais clássicos e elegantes combinam com tons mais sóbrios e sofisticados, como azul-marinho, cinza escuro ou vinho.
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No acabamento, cada material possui características distintas, mas de acordo com os profissionais, os mais empregados são:
- Couro: clássico e elegante para sofás, além de durável e resistente. Também melhora com o tempo, adquirindo uma aparência única à medida em que envelhece. Fácil de limpar, é uma excelente opção para famílias com crianças ou animais de estimação.
- Tecidos naturais: do tipo algodão e linho, oferecem uma sensação suave e confortável ao toque. Além disso, são mais “respiráveis” – perfeitos para regiões com temperaturas mais altas. No entanto, tecidos naturais podem ser mais propensos a manchas e requerem um pouco mais de cuidado na limpeza.
- Tecidos sintéticos: poliéster, microfibra e nylon, entre outros, são conhecidos por serem resistentes às manchas, de higienização simplificada e financeiramente mais acessíveis.
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