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CAGED

Contratos temporários nas lavouras elevam vagas no setor agropecuário

Foto: Bruno Pedry/Banco de Imagens

Contratos temporários nas lavouras elevam vagas no setor agropecuário

Período de safra, quando aumenta a demanda por mão de obra nas lavouras, também acaba se refletindo no mercado de trabalho

A geração de vagas seguiu negativa no décimo mês do ano, em Santa Cruz do Sul. Os números, porém, são melhores do que em 2022. A informação integra os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), anunciados ontem pelo Ministério Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com as informações do governo federal, o setor agropecuário obteve o melhor saldo, tanto no comparativo com indústria, serviços, comércio e construção quanto no balanço com o último ano. Foram 59 vagas a mais abertas em outubro de 2023, em relação a 2022. Dentro desse segmento, aponta o Caged, a maioria das oportunidades ocorreu por meio de contratos temporários nas lavouras de tabaco.

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A indústria da transformação, dentro da cadeia da fumicultura, segue a tradição do período com a redução do quadro de funcionários, tendo menor expressividade. Em 2022, outubro teve o fechamento de 841 postos, enquanto neste ano foram encerrados 433. Esse dado também serve para minimizar os efeitos no mercado de trabalho local.

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Desde 2020, quando foi instituída a metodologia usada pelo Caged, o último outubro somente foi pior do que 2021, quando houve saldo positivo. Naquele ano, apenas 33 vagas haviam sido fechadas e o setor de serviços havia registrado um incremento de 105 trabalhadores.

Na região, quem vem colhendo bons frutos, sobretudo na área industrial da transformação de material em couro, é Pantano Grande. No quadro geral, o município somou 64 novas vagas com carteira assinada no período analisado. Já vinha com saldos positivos, a partir da geração de postos de trabalho com a obra de duplicação de BR-290, custeada pelo governo federal. Dos 16 municípios analisados mensalmente pela Gazeta do Sul, dez tiveram evolução, Vale Verde manteve-se estável e outros cinco apresentaram redução.

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Números do País são puxados pelos serviços

Em outubro, o Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, acumula ao longo do ano um saldo positivo de 1.784.695 vagas em todas as unidades da Federação, em quatro dos cinco grupamentos econômicos que constituem o levantamento. A exceção foi a agricultura, que teve saldo negativo. O balanço positivo de outubro resulta das 1.941.281 admissões e dos 1.750.915 desligamentos efetuados no mês. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de serviços (109.939) e de comércio (49.647).

Com o resultado acumulado do ano, o estoque total recuperado para o Caged ficou em 44.229.120 postos de trabalho formais. “O maior crescimento do emprego formal em outubro ocorreu no setor de Serviços, com 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos”, informou por meio de nota o ministério.

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Ainda segundo a pasta, a segunda maior geração foi observada no comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, “principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância de supermercados (saldo positivo de 6.307 postos) e hipermercados (1.925), além dos artigos de vestuário (5.026)”, complementa o estudo.

O terceiro maior crescimento registrado foi na indústria: saldo positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. O maior destaque ficou com o setor de fabricação de açúcar bruto (1,5 mil) e fabricação de móveis, com saldo de 1.330. Já a construção civil teve acumulado positivo de 11.480 empregos.

O único setor que fechou negativo, no Brasil, foi o da agropecuária, com 1.656 empregos perdidos no mês. “É um saldo pequeno, mas negativo, resultado da coleta de produtos como o café, entre outros”, avaliou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista.

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De acordo com o MTE, esse resultado decorre da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento nas atividades de produção de sementes (4.088). O Rio Grande do Sul, em outubro, encerrou o período com desempenho positivo de 10.766 novas vagas.

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