A cozinha mexicana – divertida e quente por natureza – é a inspiração para a receita desta semana, um lanche fácil e mundialmente conhecido: o cachorro-quente. Seu nascimento é uma incógnita de várias vertentes, mas o fato é que esta gostosura anima qualquer encontro, de crianças a adultos. Confira o preparo do cachorro quente mexicano!
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COM O QUE E COMO FAZER*
Ingredientes
(para quatro pessoas)
● 4 pães para cachorro-quente
● 4 salsichas tipo calabresa
● 4 tiras de bacon fino em fatia
● 4 colheres de sopa de guacamole
● Gotas de molho de pimenta
● Maionese a gosto
● Mostarda amarela a gosto
● 4 colheres de chá de cebola picada
● 50 g de queijo parmesão ralado
● Salsinha picadinha
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Preparo: Cozinhe as salsichas calabresas numa panela. Aqueça os pães no forno pré-aquecido a 180 graus por cinco minutos. Enquanto isso, passe as fatias de bacon numa frigideira em fogo baixo para ficarem crocantes. Escalde a cebola picada em água fervente para tirar a acidez. Monte o cachorro-quente colocando os ingredientes e temperos a seu gosto. Finalize com o queijo ralado e a salsinha. Sirva em seguida.
Quer saber como se prepara a guacamole, acesse o blog abaixo. Confira receitas, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com.
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VOCÊ SABIA
O cachorro-quente surgiu há quase 170 anos e existem algumas versões sobre o seu nascimento. A primeira e mais aceita é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, que batizou, em 1852, as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro Dachshund.
A segunda versão diz que, em 1880, o imigrante alemão Charles Feltman levou essa salsicha para os Estados Unidos e lá criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
Já a terceira possibilidade para a invenção do cachorro-quente é de que, em 1904, um vendedor de salsichas quentes da cidade de Saint Louis, no Estado do Missouri (EUA), criou uma maneira de seus fregueses não queimarem a mão. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro passasse a usar o pão em vez de luva para manusear a salsicha quente.
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No Brasil, o empresário carioca Francisco Serrador lançou, por volta de 1926, o cachorro-quente para ser vendido em seus cinemas. O sanduíche conquistou definitivamente o gosto do brasileiro após a Segunda Guerra Mundial, época em que o país passou a sofrer grande influência da cultura norte-americana.
FALA BACO
Dizem que se adquire a maturidade necessária no mundo do vinho quando se aprende a apreciar aqueles elaborados com a uva Pinot Noir. Esta “princesa das tintas” tem nascimento datado de mais de 20 séculos. Seu local de origem é incerto, podendo ser Norte da França, Egito ou Lombardia. E há duas variantes para a origem do nome Pinot: uma referência ao cacho em formato de pinha ou pelo nome da cidade de Pignols em Puy-de-Dôme, na França.
A Pinot Noir dá vida aos lendários RomanéeConti, ícone vínico. Seu berço esplêndido é a região de Côte de Nuits, Borgonha, França. Mas Nova Zelândia, Estados Unidos (Oregon), Chile, África do Sul, Austrália, Argentina, Norte da Itália, Alemanha e Brasil o produzem, cada clima com características diferentes, mas todos com a tradicional elegância, complexidade, sutileza e carga aromática.
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A fama da Pinot Noir não vem apenas da produção de vinhos. Esta uva também serve de base para champagnes e espumantes, sendo plantada na região de Champagne desde o século 15. É considerada uma das uvas mais difíceis de ser cultivada, por ser propensa a diversas doenças. Também matura cedo e sofre em climas mais quentes.
O charme de um bom vinho Pinot Noir está no bouquet repleto de aromas e nas diversas sutilezas e nuances que o vinho é capaz de oferecer. Por não ser tão óbvio, é tido por muitos apreciadores como um vinho para especialistas.
E o exemplar desta casta é o vinho comentado desta semana, que vem do Chile, do Vale de Casablanca, o Ventisquero Queulat Gran Reserva Pinot Noir 2013. De cor rubi brilhante, seus aromas pronunciam o frutado convidativo da casta com morango, cereja e framboesas, além de goiaba, floral com rosas e baunilha pelo estágio em barrica. Seu paladar tem acidez na medida, fruta e ampla persistência, com taninos redondos e excelente retrogosto. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês, sendo 10% novos, 20% de segundo uso e o restante de terceiro e quarto uso.
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Este PN faz um belo par gastronômico com um assado de cordeiro, peru, frango, alguns risotos de tempero médio e pratos com pouca gordura. Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 14 a 16 graus.
Você encontra os vinhos Pinot Noir na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Avenida João Pessoa, 895, em Santa Cruz do Sul. Telefone (51) 3711 3665, telentrega pelo WhatsApp (51) 98416 6407 e site www.weinhaus.com.br. E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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