O Parque da Oktoberfest recebeu nessa quinta-feira, 9, a primeira Mostra Integrada de Educação, que reuniu 400 alunos e 150 profissionais de 57 instituições de ensino municipais e conveniadas de Santa Cruz do Sul. Com a organização da Secretaria Municipal de Educação, a programação contou com clubes de robótica, apresentação e avaliação de projetos pedagógicos e apresentações culturais que reuniram visitantes nos pavilhões 2 e Central, das 9 às 16 horas.
Após a abertura com a presença de autoridades e convidados, os participantes acompanharam a visita do Senhor Elefante. Ele é o mascote da plataforma digital de leitura Elefante Letrado, utilizada como recurso pedagógico para a alfabetização na rede municipal. Para animar a criançada, o personagem esteve na companhia do mascote do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), leão Daren, e de Bento, o atento, mascote do projeto Pacto pela Paz.
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Para a Rádio Gazeta 107,9 FM, o secretário municipal de Educação, Wagner Machado, disse que a Mostra surgiu para coroar o trabalho que é desenvolvido diariamente nas escolas. “Um espaço para que os educadores consigam trocar ideias e para que os alunos vejam com outro olhar os conteúdos já estudados”, afirmou. Ainda conforme Machado, Santa Cruz está em alto patamar quando se fala de robótica. “Precisamos pensar desta maneira: uma educação tecnológica, inclusiva e cada vez mais democrática.”
Para o coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, foi um momento de compartilhar o conhecimento, em que os alunos puderam mostrar seus potenciais. “Muito bom saber que estamos multiplicando cada vez mais a importância dos projetos e do protagonismo estudantil.” Em seu discurso, Moura também deu destaque para a importância da presença das quatro áreas de conhecimento, mais a robótica, como base dos projetos apresentados.
Além de deixar um recado para os alunos que estavam no evento, a prefeita de Santa Cruz, Helena Hermany, classificou seus trabalhos como extraordinários. “A educação não é importante só no discurso, mas precisa ser colocada em prática. E estamos vendo isso”, afirmou. Segundo Helena, as escolas do município se empenham para oferecer o melhor aos alunos tanto na área do conhecimento como da tecnologia. “Para que eles possam se distinguir e ter um futuro promissor.”
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Modelos de educação vistos na prática
No Pavilhão 2 do Parque da Oktoberfest, os projetos pedagógicos estavam em destaque durante a Mostra Integrada de Educação. Um deles era o de Apresentação do Método Montessori, da Escola Renascer. Conforme a coordenadora pedagógica da instituição, Monique Chaiane da Rosa, a escola trabalha com esse método que prioriza o ensino por meio da liberdade e da autonomia. “As crianças possuem livre escolha, todos os materiais ficam à disposição”, explica.
Os alunos da pré-escola Lucas, Maitê e Maria Carolina, todos de 5 anos, estavam à vontade para brincar e desenvolver atividades no espaço montado no local. Monique afirma que o método coloca a criança como foco para desenvolvimento dos conhecimentos. “Acredito que a liberdade de escolha é o mais fantástico. Nós educamos para a vida através do desenvolvimento motor, cognitivo e psicológico”, salientou a educadora.
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Já no Pavilhão Central, a mostra de robôs chamou a atenção dos visitantes. Entre os grupos estava a Equipe de Robótica Robosapiens, da Escola Municipal Duque de Caxias. Junto da professora de História e uma das auxiliares da equipe, Mariele Heck, os alunos Camile, Evelyn, Richard, Márcio, Marcos e Nicolas, do 8º e 9º anos, levaram seus equipamentos para a Mostra. Com auxílio do aplicativo Spike Prime da Lego Education, os estudantes montaram um robô que desenha, um carro de Fórmula 1 e um barco viking, brinquedo famoso dos parques de diversão.
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Segundo Mariele, que atua com a equipe junto com a professora de Informática, Claudia Baierle, o grupo surgiu na metade deste ano por incentivo da Secretaria de Educação. Ele tem como objetivo desenvolver a habilidade de programação e montagem. “Eles gostam e se interessam muito, inclusive muitos deles fazem curso de programação fora da escola”, contou a docente, que elogiou o empenho dos estudantes. “Nós temos pessoas muito criativas, que fazem montagens espetaculares ou são focadas mais na programação”, comentou.
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Colaborou John Kaercher Machado
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