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Na Capital

Departamento de Homicídios chega a marca de mil presos em 2023

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Nesta terça-feira, 31, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DPHPP) de Porto Alegre, atingiu a importante marca de mil presos no ano de 2023. Durante investigações para captura de um foragido pelo crime de homicídio, a equipe recebeu informações acerca de um local que estaria sendo utilizado para depósito de armas de grosso calibre.

Elas seriam utilizadas para fazer a segurança de pontos de interesse de uma facção criminosa que atua na Região Metropolitana e organiza ataques homicidas. A partir dos detalhes da localização, os policiais ingressaram no imóvel onde encontraram farto material bélico, tais como fuzil T4, espingarda calibre 12, e carabina SMT, além de grande quantidade de munições, dentre elas mais de cem de fuzil, além de balaclavas, coletes balísticos, rádio transmissor, e até camisetas da Susepe.

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Na ação, um indivíduo que realizava o tráfico de drogas foi preso. Conforme a delegada Clarissa Demartini, que coordena a 1ª DPHPP, a atuação qualificada dos policiais causou expressivo prejuízo à organização criminosa, retirando das mãos do crime armas que demonstram o alto poder de fogo do grupo criminoso. “As investigações continuam para identificar a cadeia de pessoas envolvidas na manutenção desse depósito de armas”, salientou.

O Diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Mário Souza, reforçou o compromisso no combate aos homicídios. “A investigação dos crimes violentos letais intencionais não fica sujeita somente à prisão dos executores. Pelo contrário, a responsabilização de toda a organização criminosa é fundamental para desarticular as investidas”, disse ele.

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“Esta apreensão representa um impacto significativo ao grupo criminoso e dela se depreende o modus operandi que já é conhecido, qual seja, a tentativa de subsidiar o êxito do ataque com os criminosos se passando por integrantes das forças de segurança”, complementou Souza. Após as formalizações, o autor do crime foi encaminhado ao sistema prisional. O nome e a idade dele foram mantidos em sigilo pelas autoridades policiais.

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