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MARCIO SOUZA

Eu vos declaro…

O casamento é uma celebração que persiste às inovações, ao avanço da tecnologia. Ele pode até estar diferenciado, abrir mão de padres ou pastores, utilizando cerimonialistas especializados ou pessoas que, por algum motivo, fazem parte da vida dos noivos. E não importa o local onde se propuseram a dizer “sim”, diante daqueles considerados especiais, por quaisquer que sejam os motivos.

Muitos já não acreditam na possibilidade do amor eterno (até que a morte nos separe); outros tantos adotam práticas pouco ortodoxas, como o trisal (que acrescenta uma pessoa ao casal) ou até mais do que isso, mesmo que, na escrita da lei, essa possibilidade não seja aceitável. Há os modelos ditos tradicionais, entre homem e mulher com idade aproximada, buscando a formação da família, na expectativa de que logo um rebento apareça para brindar a união. Está, no entanto, cada vez mais comum encontrar variações, tanto na questão etária quanto de gênero. Não raro, as celebrações são dedicadas a pessoas de mesmo sexo ou de gerações bem diferentes.

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O que de fato importa, mesmo que alguns políticos insistam em demonstrar preocupação com os costumes, quando deveriam se ater à questões que mudam a vida da sociedade, é que o matrimônio siga sendo uma forma da concretização do mais puro e lindo dos sentimentos: “o amor”. É como cantam AnaVitória: “Eu poderia acordar sem teu olhar de sono, sem teu lábio que é dono, mas eu não quero. Eu não quero.” E quando as pessoas não querem mais acordar sozinhas, elas encaram o desafio de dizer, diante dos demais, que “sim”, querem estar juntas na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza.
E não se preocupe se seus batimentos cardíacos estão em desconsonância com os de outrém. Caetano Veloso já mostrou que até um Coração Vagabundo quer guardar o mundo em si, e não se cansa de ter esperança. Então, há sempre a possibilidade de que a tampa de sua panela esteja por aí, mesmo que você se considere uma frigideira.

Assisti a um casamento na tarde de sábado. Roupas bonitas, maquiagens irretocáveis, comes e bebes que evidenciam a felicidade do momento; nos votos dos noivos, a história, a forma como se encontraram e como tudo convergiu para a troca de alianças, diante do altar bem ornamentado. E, vendo o brilho no olhar de ambos (Plínio Soares e Marília Becker), é possível entender a letra cantada pela banda Tianastácia: “Não que a vida fosse ruim, mas com você é diferente. Eu quero te pôr pra dormir todo dia no meu peito, te amar do meu jeito, jogar futebol no time dos casados.” E que assim seja!

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