A primeira tomada de preços da Prefeitura de Santa Cruz para contratar uma empresa especializada para elaborar um estudo geológico-geotécnico e um projeto executivo de engenharia não teve interessados. O material pretende nortear ações para estabilização de solos e taludes em dois pontos da zona urbana: o Bairro Belvedere e a BR-471.
As propostas deveriam ter sido apresentadas no dia 11 de outubro, mas ninguém se interessou. O edital envolve o trecho da rodovia entre os quilômetros 138 e 141. O local apresenta indícios de movimentação de massa, com erosão de taludes, trincas no pavimento e problemas na base da rodovia. A situação se agrava pela área ter estruturas de rede de água, postes de iluminação e de energia elétrica, além de construções acima e abaixo da encosta onde fica a BR-471.
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O espaço a ser analisado contempla 87 mil metros quadrados. Já no Bairro Belvedere, o estudo vai atingir pontos das ruas João Werlang e Antônio Assmann, além da Travessa 1, totalizando 192 mil metros quadrados. No trecho, já foram registradas situações de deslizamentos, queda de blocos de pedras e movimentação de solo.
A preocupação é com construções residenciais e comerciais, além das redes de água e energia que passam nas ruas afetadas. Por causa da importância do tema, a Prefeitura reabriu a tomada de preços. Agora, as empresas interessadas podem se habilitar até o dia 31. Já a abertura das propostas para a contratação do estudo vai ocorrer em 7 de novembro. O custo do levantamento é de R$ 316 mil.
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