Em uma rápida investigação, a Polícia Civil de Encruzilhada do Sul conseguiu apurar detalhes e prender o autor de um brutal assassinato ocorrido no último sábado, 14, no Centro do município. O homem foi localizado nesta terça-feira, 17, na cidade de Amaral Ferrador. Ele, que tem 49 anos, era ex-companheiro de Andressa Caroline de Lima de Freitas, de 27, em um relacionamento de cerca de um ano. Após registro da prisão, será encaminhado ao presídio.

De acordo com o responsável pela investigação, delegado Róbinson Palomínio, o autor do crime torturou Andressa antes de matá-la, introduzindo parte de um banco nas partes íntimas da vítima, bem como quebrando seus dentes e parafusando a cabeça dela.

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Ainda de acordo com o delegado, duas testemunhas relataram que a vítima havia mentido para o suspeito, dizendo que estava grávida e, para subsidiar os supostos exames de gravidez, pedia dinheiro a ele com frequência. O acusado desconfiou da mentira e, um dia antes do crime, teria dito para ela: “Sábado irei para aí e, se tu não tiver grávida, eu farei tu ficar”.

A frase foi um dos elementos que fez a polícia chegar na autoria. “Quando foi encontrada morta, a vítima estava com uma parte de um banco de madeira enfiado em seu orifício anal, o que causa bastante estranheza e coincidência diante da frase dita pelo suspeito”, destaca Palomínio.

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As mesmas testemunhas ainda disseram que o suspeito era extremamente ciumento e possessivo, assumindo essas características publicamente. O homem também era agressivo, inclusive já tendo apontado arma para a cabeça dos filhos da vítima, que são crianças.

Material apreendido

Ouvido na delegacia, o suspeito negou o crime. Disse que mantinha conversas por aplicativos de mensagem com a vítima. Porém, não soube explicar o motivo de ter apagado as conversas com Andressa no celular.

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Durante cumprimento de mandado nesta terça, um celular e objetos íntimos do acusado foram apreendidos. As peças serão confrontadas com DNA encontrado no local do crime. “Todas as ferramentas investigativas estão sendo utilizadas e o trabalho está sendo o mais técnico possível. A investigação realizou diversas diligências e, 48 horas após o crime, o suspeito já está preso graças ao trabalho da equipe policial”, destaca Palomínio.

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