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TRABALHO E EMPREGO

Três empregadores de Venâncio Aires aparecem na Lista Suja do trabalho escravo

A chamada Lista Suja do trabalho escravo, publicada na última quinta-feira, 5, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, incluiu número recorde de empregadores que submeteram trabalhadores a condições semelhantes à escravidão. Nesta edição, acrescentou 204 empregadores, a maior inclusão já registrada na história, de acordo com o MTE. Aparecem três ocorrências no Vale do Rio Pardo, todas em Venâncio Aires, somando seis trabalhadores.

Na Capital do Chimarrão, foram resgatados um trabalhador em uma propriedade rural de Linha Campo Grande após ação fiscal em 2019, um trabalhador em Linha Rincão de Souza em 2020 e quatro trabalhadores em Picada Mariante em 2021.

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Essa lista é publicada a cada semestre desde 2003. Entre as empresas, chama atenção uma famosa cervejaria na lista, a Kaiser, ligada ao Grupo Heineken, identificada após ação fiscal em 2021, na cidade de Jacareí, em São Paulo, que envolvia 23 trabalhadores de uma transportadora prestadora de serviço. Em nota, a empresa disse que prestou todo apoio aos trabalhadores envolvidos para garantir que os seus direitos fundamentais fossem reestabelecidos. Além disso, assegurou medidas junto à transportadora, que não faz mais parte do quadro de fornecedores.

Nos últimos anos, 473 empregadores foram autuados. Dos 204 empregadores incluídos na lista suja em outubro, 19 são acusados de manter trabalho semelhante à escravidão doméstica. Os casos foram identificados, entre 2018 e 2023, em 24 estados e Distrito Federal. Os trabalhadores foram resgatados, em sua maioria, em atividades de produção de carvão vegetal, criação de bovinos para corte, serviços domésticos e cultivo de café.

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Entre 1995 e 2023, o Brasil resgatou quase 62 mil trabalhadores em condições análogas à escravidão. Apenas neste ano, foram resgatas mais de 1,5 mil pessoas.

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