A quantidade de casos positivos de dengue reduziu significativamente em Santa Cruz do Sul ao longo de 2023 no comparativo com o ano passado. Segundo dados oficiais, até setembro foram 108 diagnósticos, ante 1.603 confirmações em 2022.
A diferença é mais evidente quando se observa o comportamento da doença em 2021. Naquele ano, foram cerca de 5 mil casos e cinco mortes em virtude da doença. De acordo com a chefe de combate às endemias, Juliana Hofmeister, nos meses de agosto e setembro apenas uma pessoa contraiu a doença.
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No entanto, a equipe de vigilância aguarda o resultado de 55 exames de pessoas com suspeita de contágio “No ano passado, até agosto, foram 1.551 casos positivos. Já neste ano, durante o mesmo período, ocorreram 107. Tivemos uma expressiva diminuição”, ressalta Juliana.
A quantidade de focos do Aedes aegypti ainda é motivo de preocupação, tanto que foram intensificadas as ações para identificar a presença do inseto. “Foram 2.950 em 2022. Neste ano, já temos 2.910 focos”, diz Juliana. Explica que esse número é maior devido a fatores como aumento no trabalho e qualificação dos agentes de combate às endemias; clima; maior número de visitas a áreas com mais casos suspeitos/confirmados e presença de agente fixo no bairro.
Os bairros Faxinal Menino Deus, Esmeralda, Centro, Arroio Grande e Ana Nery são os que mais têm focos. “O risco está em todos os bairros e também no interior”, alerta a chefe de combate.
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Esforço é contínuo para evitar aumento
A chuva das últimas semanas, associada às temperaturas amenas registradas no inverno, pode causar aumento de focos do mosquito da dengue. A chefe de combate às endemias, Juliana Hofmeister, explica que os dois fatores criaram um ambiente mais favorável à proliferação de mosquitos em geral, não apenas o Aedes aegypti.
“Em função do fenômeno climático El Niño, teremos muita chuva e, consequentemente, um aumento nos focos de mosquito. Precisamos que a comunidade continue fazendo a sua parte, vistoriando seu quintal e eliminando a água parada após dias de chuva”, destaca Juliana.
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Para que esses dados continuem em queda no município, a equipe de agentes faz visitas quinzenais a pontos estratégicos, como cemitérios, floriculturas, borracharias e ferros-velhos, eliminando criadouros ou tratando com larvicida biológico. Se um caso suspeito da doença for detectado, a equipe realiza o “bloqueio de transmissão viral”, quando ocorre a inspeção de vários quarteirões no entorno da casa do paciente. Em Santa Cruz do Sul, são 26 agentes de combate responsáveis por realizar visitas aos imóveis em diversos bairros simultaneamente.
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