Uma sessão extraordinária da Câmara de Vereadores de Candelária na noite desta quinta-feira, 5, a partir das 19 horas, definirá o futuro do processo de cassação do vereador Rogério Gomes da Silva (PSB). Conhecido como Rogério Negão, o parlamentar é acusado de importunação sexual contra duas adolescentes de 14 anos. A sessão será aberta à comunidade e terá transmissão ao vivo pelo Facebook e YouTube da Câmara.
O relatório do caso, elaborado pela Comissão Processante, será lido pelo relator Rui Beise (PSB). Jaira Diehl (PTB), como presidente, e Ilceu Pohlmann (PTB) também integram a comissão, sorteada em julho. Eles tiveram 90 dias para fazer os levantamentos e elaborar o relatório indicando quebra de decoro ou não e, consequentemente, a cassação ou não do parlamentar. Após, cada vereador terá 15 minutos para falar sobre o caso, podendo usar ou não esse tempo.
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Na sequência, o advogado e o procurador de Rogério terão até duas horas para fazer a defesa. Por fim, acontece a votação nominal dos 13 vereadores. São necessários nove votos para que aconteça a cassação do mandato. Caso contrário, o presidente da Câmara de Vereadores, Alan Wagner (PSB) determinará o arquivamento do processo.
Relembre o caso
Na noite de 30 de junho, uma guarnição da Brigada Militar que fazia a segurança das finais do Campeonato Municipal de Futsal de Candelária foi acionada após o vereador ter, supostamente, passado a mão nas partes íntimas de duas adolescentes, ambas de 14 anos, próximo a um banheiro.
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O suspeito, que teria antecedentes por crimes como lesão corporal culposa de trânsito, estelionato e ameaça, negou as acusações, confirmadas, inclusive, pelos pais das adolescentes. Em conversa com o acusado, os policiais militares notaram que ele apresentava hálito etílico. Foi registrado o crime de importunação sexual junto à Polícia Civil e um inquérito foi instaurado.
No dia 6 de julho, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher de Candelária protocolou um pedido de cassação do mandato de Rogério, por quebra de decoro. A denúncia foi aceita cinco dias depois, aprovada por unanimidade. Ainda em julho, o vereador divulgou uma nota, dizendo que não cometeu qualquer tipo de crime e não sabia o que podia ter ocorrido, que gerou o que ele chamou de “mal entendido”.
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