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Bea Dummer: da fé na vocação para a carreira internacional

A cantora Beatrice Dummer, de 25 anos, reside em Los Angeles

Uma aposta numa vocação que levou a uma promissora carreira internacional. Assim pode ser definida a trajetória da cantora santa-cruzense Beatrice Dummer, ou Bea Dummer, como se tornou conhecida por conta de suas canções autorais e dos clipes com os quais divulga seu trabalho na internet e em redes sociais. Aos 25 anos, está radicada em Los Angeles, onde se fixara para cursar Música e à qual retornou em maio desde ano.

Mal se adaptara novamente ao ritmo da cidade e conheceu o cantor BilDine, natural de Benin. Em parceria com ele, acabou de lançar, em meados de setembro, o clipe da canção Privacy II (Peace of Mind), um remix da canção Privacy, que já acumula, como ela salienta, mais de 100 mil acessos nas plataformas. Sua história é inspiradora para o Dia Mundial da Música, a ser comemorado neste domingo, 1º.

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Bea tem se dedicado a compor canções em inglês e se empenha na estruturação de uma banda, que deverá acompanhá-la em apresentações nos Estados Unidos. Ela tem feito shows autorais, nos quais compartilha sua arte com um público seleto. Essa experiência de vida é o resultado de uma determinação pessoal e da aposta em um dom. Ela é a primeira em sua família a se dedicar à música.

Nascida em 25 de janeiro de 1998, é filha de Vânia Beatriz Schneider e Jacó Frederico Dummer; seus pais residem em Santa Cruz, e apoiaram de forma incondicional o empenho da filha em seguir a carreira artística. Por parte de pai, tem ainda os irmãos Érica, Guilherme e Letícia. “Música para mim foi um chamado de alma”, define, por telefone, a partir dos Estados Unidos. Quando menina, residia com a família em Porto Alegre, onde iniciou os estudos no Colégio Pastor Dohms, no Bairro Higienópolis. No que seus pais se mudaram para Santa Cruz, ela estudou no Colégio Mauá, e sempre expressava com convicção que queria ser cantora.

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Em época escolar, e com primas, formava bandas, como brincadeira; mas, por volta dos 18 anos, um vídeo com interpretação sua viralizou na internet a ponto de torná-la amplamente conhecida na cidade e região. Estava criado o ambiente para que confiasse de vez em sua vocação. Ainda assim, chegara a começar Economia na UFSM e, depois, Engenharia da Produção na Unisc; não eram suas áreas. Então, em 2019, na cara e na coragem, mudou-se para Los Angeles a fim de mergulhar de vez em um curso superior de Música. Porém, veio a pandemia, e ela retornou às pressas a sua terra natal, correndo contra o tempo para que os voos não fossem todos cancelados.

Por aqui, em meio ao isolamento social motivado pela Covid-19, teve tempo para maturar alguns planos, como a gravação de clipe em parceria com Zé Corrêa. Em 2020, lançou as canções No Roots, Orange Glow e Forever Mine. Também nessa época dedicou-se a outro projeto, o Canto Intuitivo, pelo qual busca promover cura e autoconhecimento através de curso online; atualmente, tem mais de 150 alunas de vários países, entre eles Inglaterra, Portugal e Austrália. Tão logo a pandemia arrefeceu o suficiente para permitir alguma mobilidade, fixou-se em Barra de Ibiraquera, no litoral catarinense, e ali também se dedicou a ações na música; de lá seguia para São Paulo e para Florianópolis, fazendo shows.

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Em 2022, integrou turnê pelo Reino Unido, acompanhando a cantora Dionne Warwick, ícone da música soul americana, com cuja equipe segue mantendo contato. De volta ao Brasil, desenvolveu trabalhos com importantes parcerias, em Santa Catarina e em São Paulo. Por ocasião de seu aniversário de 25 anos, em janeiro deste ano, gravou o clipe da canção Xeque-Mate, em Santa Cruz, com profissionais que sempre a acompanharam. “Queria que fosse com as pessoas que me apoiam desde o início”, frisa, citando Roberta Salvatori e Eduardo Bittencourt.

Bea aperfeiçoou-se também na dança e no teatro (até já fez o papel de Helena de Troia em uma peça). Agora, e na expectativa de que em breve seus pais a visitem em Los Angeles (“adoraria que vissem um de meus shows!”), planeja o futuro com serenidade e a convicção de ter trilhado o caminho certo.

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Cinco músicas referenciais para Bea:

  • Photograph (Ed Sheeran)
  • The Scientist (Coldplay) 
  • Walk on By (Dionne Warwick)
  • Your Song (Elton John)
  • Orange Glow (Bea Dummer)

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