O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) recebeu uma delegação de representantes da cadeia produtiva do tabaco do Zimbábue. Eles viajaram por meio da Eradicating Child Labour in Tobacco Foundation (ECLT) para acompanhar os avanços na aplicação de técnicas de gestão de ESG.
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Os 11 integrantes da comitiva são da Tobacco Industry Mar-keting Board (TIMB), órgão regulador do tabaco no Zimbábue; do Ministry of Public Service, Labour and Social Welfare (MOPSLSW), do governo federal; da Zimbabwe Tobacco Association (ZTA), representação dos produtores; e da Tobacco Leaf Exporters Association of Zimbabwe (TLEAZ), representação das indústrias; bem como do Tobacco Research Board, e cumpriram agenda de visitas entre os dias 11 e 15.
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O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, recebeu a delegação na sede da entidade. “O Brasil, além de ser há 30 anos o maior exportador de tabaco do mundo, é também uma referência na produção sustentável e modelo para outros países no que diz respeito ao Sistema de Integração e às ações que permeiam essa parceria no âmbito social, ambiental e econômico”, observou.
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O executivo listou exemplos de ações voltadas à saúde e à segurança dos produtores, de logística reversa de embalagens de agrotóxicos, de reflorestamento e diversificação das propriedades, entre outras.
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O peso do Zimbábue
O Zimbábue é um país do sul da África. Faz divisa com Moçambique, Zâmbia, Botsuana e África do Sul. Tem tradição na produção de tabaco, sendo um dos cinco maiores do mundo. No comparativo com 2022, deve apontar crescimento de 10 mil hectares na área produzida, ampliando de 110 mil para 120 mil hectares.
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Além da busca por informações sobre a aplicação das ferramentas ESG de gestão da propriedade e de empresas, evidencia outra preocupação, que é a falta de recursos para investimento e custeio. Assim, recorre a empréstimos de instituições chinesas. A intenção é fazer com que seja possível a busca desse recurso dentro do país, fazendo com que o dinheiro permaneça em âmbito local.
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Atualmente, 98% do tabaco é exportado de forma semiprocessada. O objetivo é ampliar o processamento de 2% para 30%.
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