As enchentes que afetaram diversas cidades do Vale do Taquari têm mobilizado órgãos e entidades ao longo dos últimos dias. Entre elas, o Exército Brasileiro auxilia de forma ampla em questões como engenharia, maquinário para limpeza, saúde, cozinhas de campanha e redistribuição do material dos donativos para a reestruturação das localidades e moradores. No momento, são 18 organizações militares e cerca de 650 militares envolvidos neste trabalho.

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“A ideia é que permaneçam nas localidades até que nosso esforço não seja mais necessário”, disse o comandante do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), tenente-coronel Marcelo Soares de Oliveira, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Sobre a atuação dos militares no Vale do Taquari, explicou que organizações de diferentes regiões, como a Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas; batalhões de engenharia de São Gabriel, Cachoeira do Sul e Lages; batalhões motorizados de Sapucaia do Sul e São Leopoldo; e Companhia de Comunicações Blindada de Santa Maria estão entre os envolvidos na ação.

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O comandante também defendeu que, após as demandas prioritárias, como limpeza, alimentação e alojamento, é preciso organizar a reestruturação das famílias. Não há, no entanto, um prazo para esse processo, considerando que a extensão dos danos ainda é avaliada nas cidades afetadas. Oliveira ponderou ainda que é até “difícil de imaginar” a situação individual das pessoas que perderam a casa e o sustento devido às enchentes.

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O tenente-coronel também ressaltou que foi acertada a decisão da comissão organizadora de cancelar os desfiles de 7 de Setembro, em Santa Cruz. “Com toda essa calamidade de pessoas necessitadas, mortes, como que o desfile de 7 de Setembro seria feito? Tornou-se uma atividade cívica diferente, o civismo do desfile passou para o civismo de apoio àquelas pessoas necessitadas”, defendeu.

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