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REPRESENTATIVIDADE

Alegria e pluralidade: retrato da mulher latina

Foto: Lucas Martin

Betina Sampaio vai representar o Rio Grande do Sul

Betina Nunes Sampaio sempre acreditou na comunicação como uma forma de potencializar falas e se conectar com pessoas. Esse, inclusive, foi o propósito da jovem santa-cruzense durante o reinado como Miss Rio Grande do Sul Latina: desconstruir a figura da miss limitada à beleza física e trazer, cada vez mais forte, o conceito de beleza integral – isto é , aquela que vem de dentro para fora.

Dessa forma, ela aposta na troca com outras mulheres, inclusive pelas redes sociais, focando na importância da personalidade feminina, destacando a mulher na sua pluralidade e na atuação nas mais diversas áreas. E Betina é exatamente isso: potência, delicadeza, determinação, resiliência, beleza. Uma mulher de verdade. Assim como já encantou Santa Cruz e o Rio Grande do Sul, agora quer conquistar o Brasil e mostrar o poder da mulher latina.

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“A mulher pode estar onde e como quiser. E o Latina traduz isso, tanto que me encantei pela proposta na época em que fui convidada. Beleza é algo relativo; em um concurso, todas as meninas estão produzidas. Mas quando a gente consegue transmitir uma mensagem e impactar de alguma forma, é muito significativo. E isso é muito valorizado porque, até hoje, as pessoas me falam que lembram do que eu respondi na pergunta das seletivas, e isso faz sentido para mim”, explica a jornalista e Miss Latina Rio Grande do Sul Betina Nunes Sampaio.

E agora, pouco mais de um ano após a coroação, ela se prepara para mais um desafio: a etapa nacional do Miss Latina, que ocorre nos dias 6, 7 e 8 de setembro, em Santa Cruz do Sul. A dinâmica do concurso, segundo Betina, é parecida com a estadual. Confinamento de três dias, provas preliminares de trajes de gala e banho, entrevista com os jurados e palco, onde ocorrem as eliminatórias. O que difere é a prova do traje típico, em que cada candidata apresenta, em uma vestimenta, elementos para caracterizar o lugar de onde vem.

E esse momento, para a Miss Rio Grande do Sul, terá um toque de emoção. “Essa parte do traje típico mexe muito comigo, porque eu optei por conduzir pelo tradicionalismo e pela família, tanto na música de apresentação sobre a Guerra dos Farrapos, que é uma composição da minha mãe, quanto pelo meu pai, que é músico e vai estar atuando na parte do violão enquanto eu estiver fazendo a declamação e a defesa do traje. A ideia é levar essa mensagem e marcar o momento de alguma forma com a minha família, na minha cidade, e falando sobre o meu estado”, conta.

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Foto: Lucas Martin

Sobre os principais desafios, Betina cita a importância da preparação interna para pensar em cada fala e, ainda, sintetizar o que deseja transmitir em um curto tempo de contato com os jurados. Tudo isso passa pelo coordenador, cabeleleiro e amigo pessoal Marlon Caminha Portela, que acompanha a jovem na caminhada. “Quero deixar como legado que miss é a mulher como um todo, com lutas, conquistas e, principalmente, aquela que compartilha e alcança sonhos e objetivos de vida.”

Ser independente e conquistar espaço

Se o mundo Miss Latina valoriza a pluralidade da mulher, Betina representa essa característica muito bem também fora das passarelas. Aliás, vale salientar que a paixão por concursos foi incentivada desde muito cedo. Aos 5 anos, ela já portava o título de Miss Santa Cruz. Assim como boa parte das meninas que vivem em Santa Cruz do Sul, Betina tinha o sonho de ser soberana da Oktoberfest, o que não se realizou.

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“O concurso da Oktober tem uma veia afetiva muito forte. E eu me dediquei muito nas minhas duas participações, com 18 e 20 anos. Foi frustrante, mas depois entendi que, apesar de ser uma grande realização, eu era muito nova na época e se tratava de uma grande responsabilidade. E hoje eu me sinto muito mais madura e preparada para lidar com isso.”

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Formada em Jornalismo, a jovem – que pensava em atuar na linha do telejornalismo – teve oportunidades na comunicação empresarial e estratégica, consultoria de comunicação, onde virou autônoma, e hoje, fora da cidade natal, é diretora executiva de uma clínica com foco em cirurgia plástica. A mudança para Porto Alegre, inclusive, fez com que ela passasse a curtir as horas vagas junto à família e aos amigos.

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Libriana de 27 anos, a Miss Rio Grande do Sul Latina é torcedora do Grêmio e tem no sushi o prato predileto. Considera-se uma mulher que sempre lutou pela independência e por conquistar seu espaço. “Me destaco por quem eu sou e pela minha capacidade. Tenho orgulho de tudo o que conquistei e por ser lembrada de alguma forma”, descreve Betina.

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