Para quem quer fazer uma viagem cultural e inesquecível, Varsóvia, na Polônia, pode ser uma alternativa formidável. Lembrando das aulas de Geografia, Varsóvia é a maior cidade polonesa e fica às margens do Rio Vístula. É sede de grandes indústrias e instituições de ensino superior, além de ser importante centro comercial e cultural. Injustamente, a Polônia só é lembrada quando se fala do saudoso papa João Paulo II, ou quando se estuda a Segunda Guerra Mundial. Assim, o país parece uma das últimas opções quando o assunto é turismo. Na verdade, a sua capital, Varsóvia, reserva muitas surpresas.
A região também ganhou fama na Segunda Guerra Mundial, por ter sido alvo da invasão nazista que instalou um gueto aprisionando quase 500 mil judeus. Após a Resistência Polonesa, a cidade foi dizimada e reconstruída depois da guerra, com ajuda internacional. O passado difícil e marcado pela tenacidade do povo polonês é lembrado através de vários monumentos. Varsóvia tem muitas igrejas que dão banho de cultura nos turistas. Vale lembrar a Catedral de São João, construída no século 16, em estilo gótico, e a Igreja de Santa Cruz, que foi reconstruída no século 16.
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Falando dos monumentos, vale a pena conferir aquele dedicado aos heróis do Gueto de Varsóvia e aos da Resistência Polonesa; o monumento dedicado a Nicolau Copérnico e outro ao compositor Chopin. O Palácio da Cultura e Ciência, construído em 1955, também merece atenção especial. O prédio é considerado o mais alto da Polônia e abriga centro de exposições, salas de conferências, escritórios, cinemas, teatros e livrarias. É um ponto badalado da cidade.
O último rei da Polônia foi Estanislau II e sua Residência de Verão, construída em 1680, virou atração turística, fazendo parte do Centro Histórico de Varsóvia, que é inscrito na Unesco como patrimônio da humanidade. O Palácio Branicki leva o nome da família que o comprou nos idos do século 19. A construção foi parcialmente destruída na Segunda Guerra e reconstruída em 1967; em sua decoração há quadros de Bernardo Belotto e atualmente abriga o Museu de Literatura.
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O Castelo Real de Varsóvia é símbolo da soberania polonesa. Desde o século 16, os gabinetes pessoais dos reis e gabinetes administrativos estiveram ali localizados. O imponente prédio fica bem na entrada da chamada Cidade Velha. Ao longo da história, o palácio sofreu várias invasões e foi saqueado muitas vezes, mas resistiu e sua estrutura original sofreu algumas modificações, mas sem perder a imponência e importância. Atualmente abriga o Museu Nacional.
Mas onde se hospedar? Varsóvia é servida por uma confortável gama de hotéis, alguns pertencentes às redes internacionais que oferecem luxo e conforto em apartamentos de vários preços. Populares também são os albergues para a juventude que oferecem cama e café de manhã a preços bem convidativos. Estes são lugares bem animados, geralmente procurados por um público mais jovem e também por aqueles que gostam de agito.
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A gastronomia é um capítulo à parte. Tem pratos para todos os gostos e bolsos. Come-se desde a tradicional comida local até iguarias da cozinha internacional. Imperdíveis são os restaurantes tradicionais situados nos prédios históricos. Alguns deles finalizam o menu às vistas do cliente. Nesses lugares, come-se o melhor da cozinha polonesa, destacando-se as sopas servidas sobre pães perfumados e saborosos; arenque preparado na hora; pierog, uma espécie de ravióli; “stek tartar”, carne finamente picada e temperada com ingredientes especiais; e, para finalizar, pastéis de papoula. Isso para citar apenas algumas opções.
A cidade tem movimentada vida noturna. Além dos restaurantes e bares que costumam lotar, há vários clubes de jazz, tidos como os melhores da Europa, cassinos e teatros, todos oferecendo algum tipo de espetáculo. Gostou? São muitas as razões para que Varsóvia mereça espaço na agenda em uma viagem especial de férias ou para conhecimentos na Europa.
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