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DESDOBRAMENTOS

“Hilux era do meu pai”, afirma dono de distribuidora de gás após suposto caso de assalto

Caminhonete Hilux foi guinchada após ter sido localizada no pátio de distribuidora de gás | Foto: Divulgação

O caso de um suposto assalto em Santa Cruz do Sul, envolvendo o dono de uma distribuidora de gás, de 42 anos, e um empreiteiro, de 45, teve desdobramentos. O fato foi revelado pela Gazeta do Sul após uma ação da Brigada Militar (BM), que apreendeu uma caminhonete Toyota Hilux branca, ano 2018, no pátio da empresa, que fica na Avenida Deputado Euclydes Kliemann, na altura do Bairro Santo Antônio.

O suposto crime teria acontecido por volta de 11h30 do último sábado. Segundo depoimento do empreiteiro à polícia, ele dirigia a Hilux pela Euclydes Kliemann, na altura do Bairro Esmeralda, quando passou a ser seguido por um Volkswagen Polo branco. Após ser rendido com uma arma de fogo, teria sido levado por homens – incluindo o proprietário da empresa de gás – até os fundos do Parque de Eventos, onde teria sido agredido e ameaçado, além de ter a Hilux roubada, antes de ser liberado.

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Após registro da ocorrência, a BM realizou uma ação. Em buscas pela Avenida Euclydes Kliemann na madrugada de domingo, uma equipe da Força Tática encontrou a Hilux supostamente roubada no pátio da distribuidora de gás do homem de 42 anos, no Bairro Santo Antônio. O dono da empresa procurou a Gazeta do Sul para dar sua versão dos fatos. Segundo ele, não houve assalto ou arma, e a situação teria se iniciado após uma construção, pela qual o empreiteiro teria sido contratado.

Conforme o empresário, o homem de 45 anos iniciou a construção da casa dele, no valor total de R$ 426.535,00. “A Hilux era do meu pai, que depois me repassou. Quando chegou na metade da obra, eu dei a caminhonete para o empreiteiro no valor de R$ 165 mil, para terminar a casa. Depois disso, ele não fez mais nada. Tenho tudo registrado. Eu paguei para outros terminarem a construção”, disse o dono da distribuidora de gás, que prefere não revelar seu nome.

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Ao tentar retirar do construtor a Hilux porque a obra não havia sido finalizada, o dono da distribuidora contou ter sido ameaçado, algumas vezes com arma de fogo. “Ele vinha levando multa na caminhonete que era do meu pai. No último sábado, ele passou pela empresa e contei a história a conhecidos meus que estavam por ali. Eles foram e recuperaram ela, mas eu nem fui junto e não houve arma, assalto ou nada do tipo”, disse o empresário em sua defesa.

Empresário mostrou multas que teriam sido levadas por empreiteiro com o veículo

Sobre a abordagem em sua empresa, afirmou que não estava no local e sim caçando em Rio Pardo. O dono da distribuidora de gás confirmou que abriu um processo contra o empreiteiro, e disse que um fato semelhante teria ocorrido com outro santa-cruzense, de entrega de caminhonete para o construtor e não finalização de obra. Conforme o empresário, a Hilux será liberada para ele hoje. O caso permanece em investigação. O nome do empreiteiro é mantido em sigilo pelas autoridades policiais.

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