O arco de balões laranja na entrada da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Schroeder, em Santa Cruz do Sul, procura chamar a atenção para um assunto importante. Junto deles, na faixa da mesma cor, a escrita faz refletir: “Crianças são como borboletas dançando ao vento… Algumas voam rápido. Outras voam pausadamente, mas todas voam do seu melhor jeito, porque cada uma é… Especial!”.
A decoração faz alusão ao Agosto Laranja, o mês da pessoa com deficiência, conforme a lei municipal 8.687/2021. Dentro das atividades para abordar o tema, a instituição promoveu na manhã dessa terça-feira, 8, a Mostra Científica. “Optamos em fazê-la agora justamente por esta questão. Nossa escola prioriza e enfatiza a inclusão em tudo que realiza”, comenta a supervisora escolar Tatiane Tormes.
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Na ocasião, estudantes, professores e demais membros da equipe puderam presenciar, justamente, os voos de muitos jovens por diferentes áreas do conhecimento. No total, foram apresentados 40 estudos reunindo cerca de 200 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Os colegas Arthur Rachor, Augusto Pagel, Lucas Müller e Pedro Goeritz, da turma 91, por exemplo, apresentaram o gerador eólico. A teoria, inclusive, foi colocada em prática. A partir do conhecimento adquirido nas pesquisas, eles reutilizaram materiais como lápis, papelão e papel para a fabricação de um modelo. “Nós achamos um vídeo no YouTube e tivemos a ideia de mostrar para os outros”, conta Arthur.
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Entre os tantos trabalhos expostos, sobre diferentes áreas do conhecimento, o de Henrique Ávila, da turma 61, também se destacava pela criatividade. Na sala do Atendimento Educacional Especializado (AEE), ele discursava sobre os detalhes do projeto. Para auxiliar no aprendizado dos conteúdos de Geografia, o jovem transformou o Brasil no Reinos dos Dragons.
Assim, estados e regiões receberam novas nomenclaturas. O Rio Grande do Sul, por exemplo, passou a ser o Nasrash South. “Fiquei dois anos pensando nessa história”, conta o fã de mitologia grega. Essa liberdade para escolher o tema foi uma decisão da organização, explica a professora de Ciências e idealizadora da mostra, Andressa Aline de Araújo. “A pesquisa precisa partir do interesse de cada um. E nós queríamos justamente retomar essa vontade neles”, diz.
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A mostra foi a primeira pós-pandemia. “Eles tiveram dois meses e meio para preparar. E nós percebemos que abraçaram a ideia. O resultado foi extremamente positivo”, conta Andressa. No próximo ano, a ideia é que toda a comunidade escolar possa apreciar as apresentações. A partir de agora, os participantes começam a se preparar para as mostras da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em outubro, e do Município, em novembro.
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