Desde essa quinta-feira, 3, pela manhã, os familiares de Gabriel Paschoal Rossi que moram em Santa Cruz do Sul buscam informações concretas sobre o que houve. Para o primo do médico, Jonas Machado, de 42 anos, com certeza as últimas mensagens trocadas pelo WhatsApp do parente não foram efetivamente com ele. “Alguém estava usando o celular dele e pedindo por dinheiro. Domingo pediu R$ 12 mil, porque supostamente precisava pagar um notebook. Desconfiamos e perguntamos se era ele mesmo, e ele disse que sim. Pedimos uma foto e não respondeu mais.”

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Gabriel não tem mais pai e foi criado pelos sogros de Jonas. “É um momento muito delicado, está tudo muito confuso, todos sem entender. Há muita conversa, especulações, informações desencontradas. Estamos aguardando a polícia e conhecidos de lá na busca por detalhes concretos”, afirmou. O parente ficou sabendo da localização do corpo de Gabriel nessa quinta pela manhã, por colegas de trabalho do médico. Jonas confirmou que o próprio Gabriel havia desativado as redes sociais na reta final do curso de Medicina, antes da conclusão, para se concentrar nos estudos, mas havia reativado há um mês.

“Ele postou fotos na cidade de Bonito, em um passeio que fez. Mas agora, após essa situação, as redes sociais foram desativadas novamente. Estamos tentando um procedimento para liberar o traslado do corpo, mas há questões de laudos e perícias a serem finalizadas, e os amigos de lá também querem fazer uma homenagem para ele”, finalizou o familiar. Ainda nessa quinta, o prefeito de Dourados, Alan Guedes, divulgou uma nota de pesar pelo falecimento do médico santa-cruzense, que atendia na rede pública de saúde na cidade.

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