Desde o dia 11 de julho, quando os parlamentares aceitaram a denúncia contra o vereador Rogério Gomes da Silva (PSB), conhecido como Rogério Negão, está instaurada a Comissão Processante na Câmara de Vereadores de Candelária. O grupo, formado por três vereadores sorteados, vai analisar provas, e ouvir Rogério Negão e outras testemunhas, para apurar se houve quebra de decoro. O político é acusado de ter cometido o crime de importunação sexual contra duas adolescentes de 14 anos na noite de 30 de junho.
Os membros da Comissão Processante, definidos ainda no dia 11 de julho, são Jaira Diehl (PTB), como presidente, Rui Beise (PSB), como relator, e Cássia da Rosa (PSB). Esta última, no entanto, é suplente e estava substituindo o vereador Pedro Moraes (PSB) na data do sorteio. Com o retorno do titular à Casa Legislativa, nova escolha precisou ser realizada pelo presidente da Câmara de Candelária, Alan Wagner (PSB), conforme regimento interno. Assim, na manhã dessa quarta-feira, 2, durante sessão extraordinária, Ilceu Pohlmann (PTB) foi sorteado.
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A Comissão Processante tem prazo total de 90 dias para fazer os levantamentos. Em seguida, o grupo deverá apresentar relatório indicando quebra de decoro ou não e, consequentemente, a cassação ou não do vereador. O documento será levado à votação de todos os vereadores.
Relembre o caso
Na noite de 30 de junho, uma guarnição da Brigada Militar que fazia a segurança das finais do Campeonato Municipal de Futsal de Candelária foi acionada após o vereador ter, supostamente, passado a mão nas partes íntimas de duas adolescentes, ambas de 14 anos, próximo a um banheiro.
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O suspeito, que teria antecedentes por crimes como lesão corporal culposa de trânsito, estelionato e ameaça, negou as acusações, confirmadas, inclusive, pelos pais das adolescentes. Em conversa com o acusado, os policiais militares notaram que ele apresentava hálito etílico. Foi registrado o crime de importunação sexual junto à Polícia Civil e um inquérito foi instaurado.
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