Não tem jeito! Se você viveu as últimas semanas, não houve como ficar alheio ao termo Barbie – ou ao “Barbiecore”, que é a tendência de tornar tudo cor-de-rosa. Com o lançamento do live-action da boneca mais famosa do mundo, o pink virou o dress code para a ida ao cinema, ao supermercado, ao trabalho, seja lá onde for…
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As marcas aproveitaram o hype e surfaram nessa onda das mais diversas maneiras, aproveitando desde trends nas redes sociais até oportunidades de negócios. De acordo com levantamento do Pinterest, as buscas globais por “barbiecore” aumentaram 980% em comparação com o ano passado.
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Não por acaso, as caixas de e-mail ficaram lotadas com mensagens de assuntos como destinos de viagem para viver como a Barbie, drinks pink para confraternizar com amigos, eletrodomésticos que não podem faltar se você quer uma cozinha como a da Barbie… São muitas as ofertas para viver em uma espécie de Barbieland.
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Collabs
Melissa: a marca brasileira que é referência em sapatos de plástico (tão Barbie, né?) também embarcou na onda da boneca. Apesar de há muito tempo lançar modelos com a licença, a linha Melissa Posh lembra muito sapatinhos de brinquedo. São quatro calçados com logotipo temático e salto bloco nas cores laranja, azul, verde e, é claro, rosa.
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Piccadilly: em uma collab limitada, a Piccadilly lançou sete modelos de sapatos diferentes, que ainda variam nas cores rosa, off white e preta. Os calçados são colecionáveis e muito estilosos, além de prometer bastante conforto.
Época: maquiagem Barbie? Temos também! A Época lançou seis produtos em parceria com a Mattel, perfeitamente pensados, desde a embalagem até as cores. A linha conta com blush stick, batom líquido, gloss labial, paleta de sombras, sombra líquida e bruma fixadora. A promessa é de cores universais, que valorizem todos que as usarem.
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O filme
Os mais rabugentos já estão reclamando desse contexto cor-de-rosa – alguns, irônicos, até apelam, na internet, para um contragolpe da Suzi (pegou a referência?). E está tudo bem não gostar, mas faço coro a quem analisa a situação como mais um lampejo de irreverência em meio ao sufoco do dia a dia.
Aliás, fui com grande expectativa ao cinema para assistir Barbie e posso afirmar que se engana quem pensa que o filme é bobo e sem propósito. Cheio de ironia, referências aos fracassos e sucessos da indústria pop e, inevitavelmente, reflexões sobre o papel da mulher na sociedade. Apesar de parecer repetitivo em alguns momentos, apresenta discursos importantes, pouco abordados em outras produções, como a busca por ser a mulher ideal, a exaustão feminina, e a sensação de insuficiência constante.
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Não vou dizer que é um filme necessário, mas é, no mínimo, educativo. Uma daquelas obras que introduzem assuntos sérios, fazem iniciantes despertar e até mesmo quem já está calejada pelas situações representadas no filme repensar o próprio comportamento. Mais do que isso, Barbie nos lembra que, estereotipadas ou estranhas, somos capazes e únicas.
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