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REUNIÃO

“Daqui a poucos meses estará ruim de novo, é dinheiro jogado no lixo”, diz diretor da Sacyr sobre tapa-buracos na 287

Foto: Iuri Fardin

Em reunião com prefeitos, Aquilino Martínez explicou como será a duplicação da rodovia e como são realizadas as manutenções

O diretor-geral da Sacyr Concessões, Aquilino Espejo Martínez, esteve em Santa Cruz do Sul na tarde dessa quinta-feira, 13, para uma reunião com os prefeitos integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp). Durante o encontro, proposto pelo deputado estadual Edivilson Brum (MDB), o objetivo foi tirar dúvidas e esclarecer situações que têm ocorrido nos últimos meses. Foram abordados assuntos como a duplicação da RSC-287, a regularização dos acessos à rodovia e também a forma como a concessionária Rota de Santa Maria conduz as manutenções no pavimento.

Martínez explicou que o contrato de concessão não foi elaborado pela Sacyr, mas sim pela Secretaria de Parcerias e Concessões do Estado, de modo que qualquer empresa que tivesse vencido o leilão teria de cumprir as mesmas regras. Na sequência, explicou que o contrato é o que define a forma de atuação da concessionária. Segundo ele, a Rota de Santa Maria sabe que as operações tapa-buraco não são duráveis e resolutivas, mas são necessárias em função das metas anuais estipuladas. “O objetivo é ganhar tempo. Fazemos isso com dor no coração porque daqui a poucos meses estará ruim de novo, é um dinheiro jogado no lixo”, afirmou.

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Assim como os prefeitos, o diretor reconheceu que o contrato deveria ter sido objeto de mais discussão entre empresas interessadas, governo do Estado e sociedade civil organizada. Também presente, o diretor da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, caracterizou a RSC-287 como antiga e carente de reparos com escavações profundas, substituição de camadas e um asfalto novo. Esse processo, no entanto, demora muitos dias em um mesmo local e exige o sistema de pare e siga. “Estamos falando de uma rodovia construída há décadas, com materiais e processos já obsoletos.”

Ainda sobre o contrato, Conterato recordou que os reparos estruturais estão previstos entre o segundo e o quinto ano da concessão, ou seja, entre 2023 e 2027, e serão feitos conforme o cronograma já divulgado.

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Projeto

Outro ponto sensível envolve a duplicação e as alterações do projeto, que ainda nem foi finalizado mas já é motivo de polêmicas devido aos acessos, locais de retorno, passarelas e outras infraestruturas. Nesse sentido, Martínez tranquilizou a todos e disse que o projeto de duplicação poderá sofrer alterações mesmo após o início da execução.

Assim, eventuais mudanças percebidas durante o avanço dos trabalhos poderão ser discutidas entre as partes interessadas. Por fim, Brum informou novamente que o governo do Estado vai arcar com os custos da regularização dos acessos para áreas residenciais e pequenas propriedades rurais, um valor estimado em R$ 90 milhões.

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