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ANÁLISE

Número de homicídios cai 63% em seis anos na região

Foto: Albus Produtora

Ladrões fazem a limpa em residência de Linha João Alves

O Vale do Rio Pardo teve a menor taxa de homicídios registrada no primeiro semestre dos últimos seis anos. A análise foi apresentada na tarde dessa segunda-feira, 10, em coletiva na sede do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), pelo comandante regional, coronel Giovani Paim Moresco. A comparação foi realizada em relação aos índices de criminalidade da última década. Em 2013, eram 79 casos nos primeiros seis meses. Em 2017, quando houve o ápice dos assassinatos na região, foram 119.

Entre janeiro e junho de 2023, os registros indicam 43 ocorrências, o que representa uma queda de 63,86% em relação a seis anos antes. Segundo Moresco, iniciativas são desenvolvidas para combater ou prevenir situações assim. “Normalmente, quando se fala em homicídios, se tem a impressão de que a maioria possui ligação direta ou indireta com o tráfico de drogas. Mas isso não é o que a análise mostra. Nós temos um número significativo de casos passionais, até desavenças, rixas, brigas de vizinho pelos mais variados motivos”, salientou.

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“Se quebrarmos o eixo que nutre a germinação dos fatores do tráfico, vai diminuir cada vez mais, mas como vamos trabalhar para um vizinho não brigar com o outro? Isso não avisa quando vai acontecer. Nesses casos, é só trabalhando a educação das gerações futuras”, observou.

Moresco apresentou dados comparativos | Foto: Albus Produtora

Por outro lado, um indicador que subiu em relação aos últimos dois anos foi o de roubo a pedestre, que tem sido motivo de atenção. Segundo a Brigada, 105 casos aconteceram em 2021, 104 em 2022 e 124 já este ano. “Isso requer um cuidado significativo”, frisou Moresco. Em relação a esse aspecto, quase 100% se referem a casos de apenas quatro cidades: Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Candelária e Cachoeira do Sul. O comandante ressaltou que esse indicador, se comparado a 2017, caiu vertiginosamente, de 317 para 124 ocorrências.

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Já o furto de veículo também passou a ser mais frequente. De 112 em 2021, para 164 no passado e 176 este ano. Há casos de autores de furto de carros que são presos e depois recebem algum benefício da Justiça, passando de regime fechado para outro mais brando, o que coincide com o aumento dos registros. “Não existe fórmula mágica. Tem que estar preso quem comete o crime. Só assim conseguiremos evitar a vontade incontrolável que algumas pessoas têm de realizar esses delitos”, salientou.

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