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BAIRRO VÁRZEA

Duplicação da BR-471 complica o trânsito; veja relatos

Foto: Albus Produtora

Foto: Albus Produtora/Banco de Imagens

As obras de duplicação do trecho urbano da BR-471, em Santa Cruz do Sul, estão provocando problemas no trânsito nos arredores do Bairro Várzea, com destaque para o cruzamento da rodovia com a Rua Irmão Emílio, cujo acesso para quem vem do Bairro Avenida está bloqueado por tempo indeterminado.

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Moradores e empresários da região dizem compreender que os transtornos eram previstos e são inevitáveis, mas pedem melhor planejamento e organização por parte das empresas e poder público para amenizar as dificuldades.

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A Gazeta do Sul pôde presenciar diversas situações por vezes arriscadas na tarde desta quarta-feira, 5. Com o acesso à Várzea a partir do Avenida bloqueado na Rua Irmão Emílio, os motoristas que transitam no sentido Estação Rodoviária–RSC-287 e desejam converter à esquerda para acessar a Várzea deveriam usar a Rua Henrique Schütz e fazer o contorno por dentro do bairro. No entanto, muitos aguardam no acostamento ao lado da sinaleira da Irmão Emílio, uma conversão proibida e que resulta em situações de risco. Uma delas foi flagrada pela reportagem, quando um ônibus fez a curva e quase foi colhido por outro coletivo que passava pela BR-471.

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Para coibir essas manobras, a Guarda Municipal passou a atuar na região e aplicar multas nos infratores. A ação causou insatisfação na comunidade, pois os condutores alegam que, nos horários de pico, é impossível cruzar a BR-471 a partir da Henrique Schütz sem um semáforo ou auxílio dos agentes de trânsito. De acordo com o presidente da Associação dos Moradores da Várzea, Alcindo Vanderlei da Rosa, o Vand, integrantes da entidade tiveram uma reunião na manhã de segunda-feira com as secretarias municipais de Obras e Infraestrutura e de Segurança e Mobilidade Urbana para apresentar demandas.

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“Eles poderiam ter previsto que isso aconteceria e atuado antes para mitigar os efeitos negativos”, afirma Rosa. Ele ressalta que a localidade tem muitos idosos com necessidade de deslocamento a pé ou de bicicleta, que agora precisam caminhar pelo entorno da rodovia até conseguirem atravessar.

“Pouco antes da reportagem chegar aqui, uma carreta precisou frear bruscamente para não bater em um carro que dobrou onde não podia”, salienta. Para ele, é uma questão de tempo até que ocorra algum acidente grave no local em função da sinalização precária.

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Com uma loja de peças para caminhões instalada às margens da BR-471, o empresário Guilherme Waechter questiona a falta de informações oficiais. “Tudo o que sabemos, nós conseguimos com o pessoal que está trabalhando”, relata. Ele reclama também da falta de diálogo do poder público e da empreiteira com os comerciantes. “Antes de a obra começar não foi feita nenhuma reunião para traçar estratégias para tornar as intervenções mais rápidas e reduzir os impactos.”

Segundo Waechter, muitas empresas estão com os acessos prejudicados ou mesmo inacessíveis para veículos, situação que já se reflete no faturamento. No caso dele, a queda foi de 20% em maio e deve se repetir em junho. “Imagino que haja uma organização, mas não estamos vendo. O que se vê aqui é uma grande confusão.” Ele diz que nenhum morador ou empresário é contra a duplicação da rodovia ou deseja frear o desenvolvimento da região e de Santa Cruz, mas pede mais atenção para evitar acidentes e transtornos.

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Guarda Municipal

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul informou que a duplicação do trecho urbano da BR-471 é uma das maiores obras de mobilidade urbana da história do município e fundamental para trazer mais segurança aos usuários. Diante disso, diversas secretarias estão atuando para que as obras sejam realizados com o mínimo de impacto. No caso do acesso à Várzea pela Rua Irmão Emílio, o fluxo está interrompido por tempo indeterminado devido aos trabalhos de drenagem de solo em andamento.

Por conta disso, o Executivo afirma que a Guarda Municipal atua nos horários de pico para dar mobilidade e garantir a segurança do trânsito. Os agentes pedem o apoio e compreensão dos motoristas para que evitem fazer manobras arriscadas e respeitem a sinalização e as leis de trânsito naquela região. “A GM trabalha diariamente para melhorar a sinalização do trecho e encontrar rotas alternativas.”

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