Com o Pix consolidado como o meio de transação financeira mais utilizada nos últimos anos, o comércio de Santa Cruz do Sul tem pesquisado em meio aos bancos formas de baratear o custo das operações. Se, para o consumidor, esta forma de pagamento é gratuita, para os empresários, existe uma taxa que algumas instituições bancárias cobram para as pessoas jurídicas (PJs).
A medida é comum entre grandes bancos, inclusive em públicos, mas as taxas e condições variam entre as instituições financeiras. A Caixa Econômica Federal é o único entre os grandes bancos que não executa este tipo de cobrança, mas começará a fazer isso ainda em julho. A Cooperativa Sicredi Vale do Rio Pardo, assim como outras instituições e fintechs, também não aplicam esta taxa no Pix.
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O vice-presidente da CDL Santa Cruz, Gilberto Eidt, destacou que o consumidor incorporou o Pix como forma de pagamento desde o surgimento. “Para o comércio, o Pix é uma excelente opção, já que recebe o recurso de forma instantânea, bem diferente de boletos e cartões, onde as taxas são maiores e, na maioria das vezes, não se recebe de forma instantânea. Neste sentido, o Pix está se tornando uma segurança”, observa.
Ele destaca que o desafio dos empresários do setor é fazer uma pesquisa junto às instituições bancárias para verificar opções mais vantajosas em relação às taxas. “As taxas variam muito e é importante realizar esta pesquisa de acordo com o perfil de cada empresa. Tem alguns segmentos com um volume de transações maiores do que outras e é preciso cada empresário ver a sua realidade”, observou.
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Outro fator importante também é em relação aos consumidores. “Com o advento do Pix, as pessoas não precisam circular com dinheiro pelas ruas, o que acaba sendo bem mais seguro para elas. Embora essa não seja uma realidade de Santa Cruz do Sul, mas bem mais presente em outros centros”, citou.
Dados dos bancos
Segundo dados recentes divulgados pela Febraban, das cerca de 163,3 bilhões de transações bancárias realizadas em 2022, 77% delas foram realizadas por meio de canais digitais, como mobile banking, internet banking e WhatsApp, segundo dados da “Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária”.
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De acordo com a Febraban, o resultado decorre de um expressivo aumento na utilização dos dispositivos móveis, tanto para a realização de transações financeiras — transferências via Pix e pagamento de contas — quanto para as transações sem movimentação financeira — consultas de saldos e extratos em contas correntes, cartões e investimentos, e para a solicitação de comprovantes e agendamento de pagamentos ou transferências. A quantidade de operações registradas pelos bancos em 2022 foi recorde e representou um crescimento de 30% na comparação com o ano anterior.
O resultado foi influenciado principalmente pelo desempenho do mobile banking, que teve alta de 54% no número de operações realizadas pelos clientes em bases anuais, alcançando 107,1 bilhões de transações.
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