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Tribuna

Aguardando o momento certo

Quando retirou da pauta da Câmara o projeto que prevê a ampliação do limite percentual de servidores municipais (de 3,5% para 4%), de acordo com o número de eleitores, o líder do governo, Henrique Hermany, certamente sabia que poderia retomar o assunto. Ao que parece, esse momento chegou. A oposição apresentou uma série de problemas, na saúde e na educação, que podem ser resolvidos ou minimizados com mais funcionários. Na última sessão, o vereador evidenciou isso.

Conselheiros desprevenidos

A coluna Tribuna recebeu e-mail sobre o tópico “Criou constrangimento”, referente à audiência pública que tratou sobre os projetos relativos ao Plano Diretor. O material diz que a citação do procurador do Município, Jeferson Zanette, quando afirmou estranhar a surpresa das entidades quanto ao conteúdo das alterações, refere-se apenas ao projeto 21/2023, que é de ordem mais prática. O 23/2023, que substitui o Cipur e o Compur pelo CDUR, não teria passado pelos conselheiros – que foram pegos, reforça o e-mail, desprevenidos. Ambos os textos ficaram pendentes na pauta da Câmara, de acordo com o líder do governo, Henrique Hermany, para ajustes a partir das sugestões apuradas na audiência pública.

Vaga de desembargador

Em sua primeira tentativa à vaga do quinto, o santa-cruzense Ricardo Hermany ficou em primeiro na votação da OAB e em quarto na votação do TJRS. Há perspectivas de no mínimo duas novas vagas para a advocacia em 2024, com a aposentadoria compulsória de dois magistrados.

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Terceira via

A tão falada terceira via na eleição federal do ano passado, que seria uma opção entre Lula e Bolsonaro, também transformou-se em meta para os partidos em Santa Cruz. Nessa semana, o Partido dos Trabalhadores elegeu Célia Zingler para comandar a sigla. Um dos maiores desafios é a estruturação e formação de nome com capacidade política para ser opção entre os representantes das famílias Hermany e Moraes.

Profetas do apocalipse

Arrancou risos a abertura do pronunciamento do líder do governo, Henrique Hermany, quando apresentou dados que amenizam as preocupações de seus pares quanto ao contingenciamento do orçamento municipal. Depois de falas com receio de que um colapso econômico estaria se desenhando em Santa Cruz, o progressista subiu à tribuna e disse que explicaria a situação, após os discursos dos “profetas do apocalipse”, em uma alusão à revelação bíblica que cogita o fim dos tempos.

Qual o motivo da ausência do Estado?

Mais uma vez o secretário estadual de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi, não compareceu à audiência pública para tratar sobre a RSC-287. Não é desconsiderar a capacidade do secretário-adjunto Gabriel Fajardo, mas o encontro foi em Porto Alegre, a poucos metros de onde estava o titular da pasta. Pela relevância do assunto e pela expressividade política de quem esteve lá – além do público, que merece atenção –, a presença de Capeluppi seria simbólica e importante. É claro que o secretário poderia ter outra agenda no horário, o que o impediria. No entanto, Fajardo falou durante o encontro, como se fosse ponto positivo, que o titular estava assistindo à audiência pela internet. Faltou sensibilidade. Caberia até ao governador Eduardo Leite alguma manifestação.

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