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TURISMO

Projeto Geoparque do Vale do Rio Pardo será lançado em julho

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Pontos de preservação, como o Morro Botucaraí (ao fundo), em Candelária, compreendem a área territorial do Geoparque

Nos últimos meses, a Associação de Turismo do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) tem trabalhado em um projeto que deve estar concluído dentro de alguns anos. A entidade busca criar na região um Geoparque, o território somado de um ou mais municípios que tenha achados paleontológicos significativos. Assim, a proposta abrangeria os municípios de Candelária, Vale do Sol, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul, Rio Pardo e Venâncio Aires.

Após a proposta ter sido divulgada em março, agora a data de lançamento já está marcada. No dia 8 de julho, a partir das 15 horas, no Parque de Eventos de Candelária, será dado o primeiro passo oficial. O evento fará parte da programação da Festa da Colônia, de Candelária, que acontece de 7 a 9 de julho.

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Esse será o quarto Geoparque do Rio Grande do Sul. Já foram reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) os Geoparques Caminhos dos Cânions do Sul, que incorpora parte de Santa Catarina; Caçapava e Quarta Colônia, estes dois últimos considerados globais desde maio deste ano.

Como funciona um Geoparque

O presidente da Aturvarp, Djalmar Marquardt, explicou em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9 que, no Geoparque, serão trabalhados conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento econômico. Desse modo, é lançando um olhar sobre aspectos paleontológicos, arqueológicos, históricos e culturais que sejam predominantes na região. Para tanto, há um processo até o reconhecimento da Unesco, que Marquardt acredite que leve cerca de três ou quatro anos.

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O primeiro passo a ser feito pela entidade é um levantamento de todos os Geossítios da área, ou seja, locais específicos que tenham um valor geológico pelo ponto de vista científico, didático ou turístico. Para esse processo, há um convênio com a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), que realiza pesquisas nesse sentido na região. Depois, deve-se ter o envolvimento do Poder Executivo dos seis municípios que fariam parte do Geoparque. Ao longo do processo, ainda é possível que outros locais possam se incorporar, desde que tenham achados paleontológicos significativos. Por fim, há os processos estabelecidos pela própria Unesco, onde a associação responsável deve apresentar a importância desse reconhecimento para o turismo, a educação e a sustentabilidade na região.

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Para a criação do Geoparque, que ainda tem nome indefinido, Marquardt ainda comenta que são necessários recursos. Portanto, a Aturvarp estará buscando isso junto aos governos Federal, Estadual e dos municípios abrangidos. Esse valor deve ser utilizado tanto para a criação de um diretório específico do Geoparque, para o qual seria contratado um executivo, quanto para conseguir manter os convênios com universidades. Financeiramente, o presidente acredita que o retorno virá com o aumento do turismo na região.

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Colaboraram os jornalistas Leandro Porto e Maria Regina Eichenberg

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