O comportamento do Rio Pardinho, monitorado até o fim da tarde desta quarta-feira, 6, será decisivo para uma possível tomada de decisão que a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) deverá adotar visando a recomposição do nível do Lago Dourado. Com uma quantidade de chuva irregular na região, pouco acima dos 12,5 milímetros acumulados na área urbana de Santa Cruz do Sul, a tendência é de que durante o dia o reservatório comece a receber mais água. Medidas de controle, como o rodízio do abastecimento, poderão ser tomadas caso o nível do lago comece a retroceder novamente.

O superintendente regional da Corsan, José Roberto Ceolin Epstein, conta que até o fim da tarde de hoje a estatal terá uma posição sobre o Lago Dourado. “De segunda para terça-feria, o nível, que vinha recuando dois centímetros por dia, não baixou. Acreditamos que até quarta-feira a situação deve se manter”, frisa.

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Como Sinimbu e Gramado Xavier tiveram volumes um pouco maiores de chuva (na casa dos 20 milímetros), onde também ficam as nascentes do Rio Padrinho, a expectativa é de que o manancial responsável por recarregar o Lago Dourado possa injetar maior vazão no reservatório. “Iremos avaliar esta situação e depois tomar alguma posição. A meteorologia indica que apenas depois do dia 20 de maio deverão ocorrer chuvas mais volumosas. Até aquela data ainda faltam três semanas, e isso é muito tempo de espera” avalia o superintendente.

Uma das alternativas estudadas pela Corsan é realizar um rodízio no abastecimento. A medida será a última a ser tomada, caso o nível do Lago Dourado volte a baixar novamente. A companhia reforça a necessidade de continuar consumindo de forma racional a água em Santa Cruz.

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