O plenário da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul foi ocupado, na manhã desta sexta-feira, 16, por integrantes da cadeia produtiva do tabaco. Eles defenderam a importância do setor para a economia do país e para o agronegócio familiar na primeira de dez reuniões da Subcomissão em Defesa do Setor do Tabaco e Acompanhamento da COP-10 da Assembleia Legislativa.
Em virtude das condições climáticas, o proponente da iniciativa, deputado Marcus Vinícius de Almeida (PP), não pode comparecer. Ele retornava de Brasília e o avião em que estava não pode descer em Porto Alegre. O parlamentar falou por vídeochamada destacando a importância da mobilização, que uniu os mais diferentes segmentos da cadeia produtiva. Os trabalhos foram coordenados pelo deputado Elton Weber (PSB), que apresentou, em nome da subcomissão, moção de repúdio à campanha do governo federal, “Plante Comida e não Plante Tabaco“.
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Além de centenas de produtores e representantes das indústrias, participaram da reunião os deputados estaduais Edivilson Brum (MDB), Kelly Moraes (PL) e Airton Artus (PDT), o deputado federal Marcelo Moraes (PL), vereadores Henrique Hermany e Jair Eich (PP), Daiton Mergen (MDB), Raul Fritsch (Republicanos), Rodrigo Rabuske e Serginho Moraes (PTB) e Gerson Trevisan (PSDB). Também representantes da Farsul, Fetag, Afubra, SindiTabaco, Emater, Amprotabaco, Unisc, vereadores e prefeitos de outros municípios produtivos.
A prefeita Helena Hermany, na abertura do evento, reforçou a importância do setor produtivo para o desenvolvimento de Santa Cruz do Sul. Ressaltou que 70% da arrecadação local é proveniente do tabaco e que essa relevância foi percebida nos anos de pandemia, que tiveram menor exportação e, por consequência, retorno diminuído. A retomada das vendas para o exterior deve representar acréscimo no orçamento municipal daqui a dois anos. “Das 20 maiores empresas em retorno no município, oito são do tabaco”, exemplifica.
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Da mesma forma que tem força nos cofres públicos, o setor produtivo é fundamental para o desenvolvimento de 128 mil famílias, que cultivam a planta, atendendo diretamente, cerca de 512 mil pessoas. Indiretamente, esses números são bem maiores, porque envolvem outros segmentos da sociedade, como o comércio, que vende para esse público, e aqueles que fazem o transporte da matéria-prima e, depois, do tabaco processado.
Todas as informações apresentadas durante o encontro serão compiladas e juntadas em um documento, que será apresentado ao governo federal, como forma de sensibilizar a equipe que participará da COP10, no fim do ano, no Panamá, quando volta a ser discutida, em âmbito mundial, a questão do tabaco.
As próximas reuniões serão em Canguçu, Camaquã, São Lourenço do Sul, Venâncio Aires, Rio Pardo, Candelária, Barão do Triunfo, alguma cidade da região norte do Estado e, por fim, Porto Alegre.
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