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EM MEIO ÀS OBRAS

Situação da RSC-287 se agrava e entidades cobram providências

Um dos pontos de parada está localizado após o viaduto com a RSC-153, no sentido Candelária, e foi o local de um dos acidentes

Para os moradores do Vale do Rio Pardo e usuários em geral, os transtornos provocados pelas obras de manutenção da RSC-287 já se tornaram uma desagradável rotina. No trecho entre Venâncio Aires e Candelária, um dos mais movimentados de toda a extensão da rodovia, os quatro pontos onde há interrupção no fluxo causam lentidão no deslocamento e riscos ao motoristas. Nos dias e horários de pico, como foi o caso do retorno do feriadão na noite do último domingo, a demora pode ser de horas para passar por um trecho que antes demorava minutos.

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Os problemas começaram ainda no mês de março, quando o sistema de divisão de pista foi adotado para possibilitar as intervenções do pavimento. O serviço executado pela concessionária Rota de Santa Maria não é um recapeamento do asfalto, mas sim uma substituição completa da sub-base e base das pistas de rolamento. Em função disso, as equipes precisam trabalhar em um mesmo trecho por vários dias e, quando concluem o procedimento, iniciam outro do zero logo adiante. Com isso, já são quase dois meses com sistema de pare e siga e não há previsão de conclusão.

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Para o presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede VRP), Heitor Álvaro Petry, a situação atual não condiz com a expectativa criada quando a Rota de Santa Maria assumiu a RSC-287 no lugar da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), em meados de 2021. “As etapas de manutenção não têm sido diferentes do que tínhamos com a EGR. A gente esperava outro ritmo e também outra organização”, afirma. Petry questiona ainda o retrabalho, tendo em vista que após assumir a concessão, a empresa realizou uma recapagem completa do pavimento da 287.

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“Onde foi restaurado há pouco tempo já existem novos problemas, então são medidas paliativas que custam o nosso dinheiro.” Ele observa também a questão dos congestionamentos, que resultam em viagens mais longas e custosas, impactando negativamente a economia da região. Heitor Petry pede ainda que a sinalização nos pontos onde há obras seja intensificada para evitar acidentes como os que aconteceram na noite de domingo e resultaram na morte de três pessoas.

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Está marcada para a manhã desta terça-feira, 13, uma reunião da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) com os prefeitos das cidades por onde passa a RSC-287. O objetivo é estabelecer uma pauta com as demandas mais urgentes no que diz respeito à rodovia e apresentá-la ao governador Eduardo Leite.

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