O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) concluiu na terça-feira, 30, o julgamento de Jarro Pedroso por envolvimento em esquema de apostas cujo objetivo era manipular resultados do futebol brasileiro. O atleta do Inter de Santa Maria pegou um gancho de 720 dias e terá de arcar com multa de R$ 100 mil.
Originalmente, o julgamento de Pedroso aconteceria na segunda-feira passada, mas sua defesa entrou com pedido de adiamento. A solicitação foi aceita pelos membros do TJD-RS, que naquela mesma sessão definiram a suspensão dos mesmos 720 dias para Nikolas Farias, então jogador do Novo Hamburgo.
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Réu confesso, Pedroso teria acertado receber um pagamento de R$ 30 mil – sendo R$ 70 mil prometidos a ele primeiramente – para que cometesse um pênalti contra o Caxias na época em que atuava pelo São Luiz, no Campeonato Gaúcho. Ele de fato cometeu a penalidade.
Durante o julgamento, Pedroso prestou depoimento de forma virtual, enquanto sua defesa foi sustentada por Cristiano Urach, advogado de um escritório contratado pelo seu clube atual, o Inter de Santa Maria, da segunda divisão gaúcha.
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Paulo Cesar Girardi fez a sustentação em defesa do São Luiz como diretor jurídico da equipe de Ijuí e pediu que o clube não ficasse responsável por arcar com a pena pecuniária, mas não foi atendido. Assim, caso o jogador não pague a multa de R$ 100 mil, é de responsabilidade do São Luiz quitá-la junto ao TJD-RS. Cabe recurso.
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