Roupas e eletrônicos são os produtos piratas mais consumidos pelos gaúchos. Foi isso que apontou a Pesquisa Hábitos de Consumo, realizada pela Comissão de Combate à Informalidade (CCI) da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS). Além disso, a apuração mostra que a maioria das pessoas se arrepende com a compra, que também ocorre de forma on-line.

Na avaliação do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), Mauro Spode, existe outro fator que serve de alerta: os vendedores de rua. Esse tipo de prática seguidamente é flagrado em frente a estabelecimentos formais.

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Experiência negativa

Embora o percentual de consumidores que adquirem produtos piratas seja elevado – 33,24% dos entrevistados responderam que sim –, a maioria deles (53,54%) afirma que sua experiência com a compra foi negativa. Ou seja, o bem não tem qualidade ou até mesmo não satisfaz a expectativa do cliente.

“Isso é muito importante de destacar, pois nas lojas que trabalham com marcas confiáveis, essa queixa não acontece. Existem produtos que podem apresentar defeitos; no entanto, quando é original existe todo um procedimento de troca e reparo, alinhado entre o estabelecimento que vendeu e o fabricante”, ressalta Spode.

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Ainda no que se refere ao quesito “experiência negativa”, na avaliação do consumo de produtos piratas, a baixa qualidade dos itens aparece como a principal reclamação: 91,7% dos consumidores que compraram produtos falsificados queixam-se da qualidade.

A Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS monitora, com a ajuda do Sindilojas, o ritmo de avanço da venda de produtos falsificados na região. Entre as ações realizadas, além das pesquisas que mapeiam o consumo, estão as campanhas de conscientização para barrar esse tipo de comércio irregular.

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