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PROBLEMA NA ESTRADA

Buracos na RSC-471 prejudicam principal corredor de exportação da região

Foto: Albus Produtora

Falta de manutenção na rodovia causa preocupação e até prejuízos aos motoristas

A rodovia RSC-471 vem sendo motivo de queixas dos motoristas que transitam com frequência pelo trecho que passa pelos municípios de Pantano Grande e Encruzilhada do Sul. A principal estrada do Vale do Rio Pardo para o escoamento da produção até o porto de Rio Grande, no Sul do Estado, apresenta precariedade no asfalto, com diversos buracos e ondulações. A falta de sinalização também é problema para os condutores.

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A Gazeta do Sul percorreu na última sexta-feira, 12, o trecho entre Santa Cruz e Encruzilhada do Sul. Até Rio Pardo, onde a rodovia é federal, com a denominação BR-471, há boas condições de trafegabilidade para os motoristas, com placas de sinalização e serviços de melhorias. No quilômetro 170, região de acesso ao Bairro Ramiz Galvão, em Rio Pardo, estão em andamento obras para construção de um trevo de acesso local; por isso, há serviço de pare e siga no ponto. Um pouco mais adiante, no quilômetro 174, trevo de acesso à cidade, também ocorre trabalho de recapeamento asfáltico.

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A partir do quilômetro 180, no acesso à localidade de Volta Grande, ainda em Rio Pardo, a rodovia começa a apresentar sinais de precariedade, com ondulações no asfalto e falta de sinalização, como placas informativas e sinais luminosos na pista. A preocupação dos usuários com os buracos inicia-se no quilômetro 188, próximo ao primeiro trevo de acesso a Pantano Grande, onde a rodovia passa a ser de responsabilidade do Dapartamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), com a denominação de RSC-471.

Uma das situações mais preocupantes fica entre o entroncamento com a BR-290 e a região de Monte Castelo, em Pantano Grande. Buracos com cerca de 10 centímetros de profundidade e 50 centímetros de largura desafiam os motoristas. A situação faz com que os condutores de carretas, por exemplo, invadam a pista contrária para não caírem com o veículo em algum buraco. O trecho também sofre com a falta de acostamento e alta vegetação às margens da estrada, obstruindo as placas informativas.

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Em Encruzilhada do Sul, a rodovia volta a apresentar trechos em boas condições, mas somente até o trevo de acesso. Após passar pelo local, no entroncamento da RSC-471 com a ERS-350, os buracos são um desafio novamente. Em um ponto da estrada, próximo ao Clube dos Artistas, uma equipe de serviços realizava – com uso de um carro popular e uma pá – o fechamento de buracos maiores.

A buraqueira na RSC-471 se intensifica no trecho entre Rincão da Formiga e a Vinhedos Chandon. As ondulações na pista, a falta de sinalização para contato de socorro e os acostamentos cobertos por vegetação tornam um desafio a rotina de quem utiliza diariamente a rodovia.

Responsável por manter a RSC-471, o Daer foi procurado e informou que nas próximas semanas serão liberados recursos para programar ações de reparos emergenciais na rodovia.

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Danos e perigos

Durante o percurso, a Gazeta do Sul encontrou o motorista Vitalino Rosa, 53 anos, com o carro parado sobre a RSC-471 entre o trevo da BR-290 e a região de Monte Castelo, em Pantano Grande. Os dois pneus do lado direito do veículo estavam furados. Ele contou que não avistou a tempo um buraco na via, o que provocou o estrago. “Tinha um caminhão na minha frente e não consegui enxergar o buraco. Quando vi, atingi em cheio.”

Ele questionou a falta de acostamento e as péssimas condições da estrada. “Eu estou com uma paciente que consultou no Hospital de Encruzilhada. Agora, estamos voltando para Caçapava do Sul, mas esse imprevisto vai nos atrasar, além do prejuízo causado no carro. O pior de tudo é não haver acostamento e ter que ficar com o carro sobre a rodovia, com diversos caminhões passando aqui. Isso é muito perigoso.”

O caminhoneiro Joel Francisco Belina, 43 anos, lamenta as condições da rodovia. Segundo ele, os buracos causam prejuízos tanto ao caminhão como ao produto transportado. “A estrada está bem precária em alguns trechos e a sinalização está obstruída por falta de roçada. Eu, que faço esse caminho todo dia, já tive prejuízos com pneus furados. Também aumenta o consumo de diesel, pois temos que dirigir mais devagar.”

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Belina, que mora em Venâncio Aires, trafega diariamente até o porto de Rio Grande. “Já vi muitos acidentes, alguns com mortes. Acredito que esses buracos contribuem para isso, pois vejo muitos motoristas invadindo a pista contrária para desviar.”

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