As péssimas condições da RSC-287 foi um dos assuntos abordados em tribuna na sessão ordinária dessa segunda-feira, 8, em Candelária, pelos vereadores Alan Wagner (PSB), Marcelo D’avila (P) e Jorge Willian Feistler (PTB). A Rota de Santa Maria, responsável pela cobrança do pedágio e que trabalha na duplicação da rodovia tem investido nas novas obras. Contudo, o asfalto está com buracos quase que em toda a sua extensão, no trecho Tabaí/ Santa Maria, causando danos e riscos para quem trafega.
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De pronto, o presidente do Legislativo solicitou envio de ofício para o Ministério Público, aos cuidados do promotor de justiça Martin Albino Jora, para que o mesmo, verifique a possibilidade de, caso a situação continue, que o pedágio seja liberado de cobranças. “Não é possível pagarmos pedágio para andar por buracos. Primeiro a Rota de Santa Maria faça a manutenção da via, para depois pensar em duplicação”, destacou.
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O Governo do Estado já recebeu diversos ofícios enviados pelos vereadores da casa e aplicou multas na empresa, porém, caso as tarifas deixem de serem cobradas por ordem judicial, o montante será maior do que as multas já aplicadas. “Quem sabe com dois ou três dias de cancela levantada, vai dar muito mais do que o valor das multas que giram em torno de R$ 35 mil”, enfatizou Alan.
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O vereador Celso Gehres também se manifestou e destacou que os reparos que estão sendo feitos não têm durabilidade. “Não podem dizer que não sabiam que tinha que ser feita as melhorias e os consertos sérios para proporcionar o mínimo de conforto para o usuário. Se preocuparam em construir praças de pedágio, para poder arrecadar”.
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Jorge Willian também fez críticas com relação a situação em que se encontra a rodovia e protocolou no Ministério Público, nessa terça-feira, 9, em conjunto com o presidente da Associação da Vila Botucaraí, Flávio Schoenfeld, um ofício solicitando a intervenção junto aos poderes, principalmente do Estado, para que uma providencia de imediato seja tomada.
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Conforme o vereador, “solicitamos que sejam cobradas medidas urgentes junto à empresa para que os usuários não tenham transtornos e nem suas vidas sejam colocadas em risco com a má conservação e má administração da rodovia, pois todos os usuários pagam bem para utilizar o trecho”, enfatizou Feistler.
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Em sua fala, Marcelo D’avila relatou que prestou ajuda para um motorista que já havia chamado o “socorro” da Rota de Santa Maria que após duas horas não tinha chego ao local, “tu paga e não tem um asfalto. É um lixo de asfalto, cheio de buracos e está pior do que muitas estradas de chão do nosso interior”. Conforme o vereador, foram em torno de 70 reclamações de usuários com pneu furado, rodas quebras e eixos de carros arrancados.
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