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Público dá adeus a Rita Lee no Ibirapuera, em São Paulo

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O velório da cantora Rita Lee começou na manhã desta quarta-feira, 10, no planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo. As filas de fãs e admiradores para se despedir da artista, conhecida como a Rainha do Rock, começaram cedo. Por volta das 10 horas, o público pôde entrar no local onde ficou o corpo da cantora. No teto do  planetário, foi exibido o céu do dia em que Rita Lee nasceu, em 31 de dezembro de 1947.

A cantora foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e desde então tratava da doença. A família confirmou a morte nas redes sociais dela nessa terça-feira, 9. Ela morreu na própria residência, em São Paulo, no final da noite de segunda-feira, 8. “Cercada de todo amor e de sua família, como sempre desejou”, informou o comunicado da família.

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O velório terminou às 17 horas. Em seguida, o corpo foi encaminhado para cremação, em uma cerimônia particular, conforme desejo de Rita. O Ibirapuera foi escolhido para a cerimônia de despedida por ser um local afetivo para Rita Lee, chamado por ela de “floresta encantada”.

O filho da cantora, João Lee, conversou com a imprensa sobre a projeção dos pais como heróis. “São eles que acabam definindo quem somos. Com certeza, se você perguntar pra uma criança quem é o herói dela, você vai ter uma chance muito grande de saber quem essa criança vai ser ao longo da vida”, disse. Ele afirma ter sido um privilégio a convivência com a mãe. “Não sei se conheci uma pessoa tão igual na minha vida, mas tive o privilégio de ter passado 43 anos com ela, aprendendo demais, recebendo os valores dela. Pra mim, vai ser eterna. Acho que pra todo mundo.”

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João lembrou as muitas realizações da mãe ao longo da carreira: shows, turnês, discos, cenografia, roupa. “É uma loucura a quantidade de realizações que ela teve. Mas não é por isso que é minha heroína, é pela simplicidade, dignidade, pela honestidade, que ela vivia dia a dia, mês a mês. É uma loucura a honestidade dela, de lidar com as pessoas, entender as pessoas, a forma que tinha de se comunicar com o público, com o mundo, era uma pessoa muito única”, acrescentou.

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