Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

detalhes

“Nós tivemos que derrubar a porta da casa”, relembra Menezes sobre ação na residência de Máscara

Menezes falou durante o julgamento | Foto: Alencar da Rosa

Foi condenado a 20 anos de prisão, nesta quinta-feira, 4, Maicon Robson Schmidt, conhecido no submundo do crime como Máscara. Ele é apontado como um dos autores do assassinado de Alexsandro Luis do Santos Mello, o Abelardo, ocorrido em 1º de janeiro de 2017. A execução brutal foi gravada em vídeo por Máscara, material que serviu de prova durante a investigação.

O júri contou com os depoimentos do delegado regional Luciano Menezes e do delegado responsável pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), Alessander Zucuni Garcia. Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, Menezes elogiou o trabalho feito por Garcia. “A produção de prova nesses crimes vinculados à facção, especialmente os homicídios, é bastante difícil e complicada, mas nós tivemos uma facilidade inicial, que acredito que tenha sido um descuido, uma falta de zelo do Robson Schmidt, que na época estava dispensado e usava tornozeleira eletrônica. O que aconteceu é que a investigação colocou ele na cena do crime naquela madrugada. Geograficamente, é comprovado que ele estava lá”.

LEIA MAIS: Após 12 horas, dois são condenados por homicídio no Dona Carlota

Publicidade

Na época do assassinato, Máscara era monitorado por tornozeleira eletrônica. Por isso, em análise, o sistema da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) apontou que o réu estava na cena do crime naquela madrugada. Menezes relembrou a participação dele na investigação, quando cumpriu mandado na residência do acusado. “Lembro que ele demorou para abrir a porta. Nós tivemos que derrubar a porta da casa. Ele estava tentando apagar informações do telefone. Tivemos uma dificuldade inicial para tomar o aparelho dele. No telefone, o delegado Alessander conseguiu encontrar o vídeo em que aparece o Abelardo sendo colocado de joelhos no chão e o Máscara”.

Ainda conforme Menezes, o Abelardo, em 2016, havia sido preso em companhia de uma mulher, transportando drogas na BR-471 e aquela droga, na época, não era da facção Os Manos, era de outra organização criminosa. Por essa razão, os dois haviam sido jurados de morte. Rubiana Anabelia Crug dos Santos foi assassinada em julho de 2016. “Ele durou mais um pouco e foi levado a óbito na virada do ano de 2017. Foi uma investigação bastante difícil, mas robustecida por elementos de convicção inequívocos”.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍCIA

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.