Atentos às movimentações no ambiente digital, criminosos investem constantemente em novos métodos para ludibriar consumidores e acessar informações sigilosas, disponibilizadas em sites ou redes sociais. Além das fraudes envolvendo meios de pagamentos, os dados pessoais também podem ser alvos de golpes, causando danos financeiros e riscos na vida individual dos titulares atingidos.
Em vigor no Brasil desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados, existe para regulamentar o uso e tratamento dos dados. De acordo com as informações governamentais, dados pessoais representam “informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável”. Nessa definição, incluem-se as seguintes informações: nome e sobrenome, endereço residencial, e-mail, data de nascimento, gênero, informações sobre documentos públicos (CPF, RG e Carteira de Trabalho), dados de geolocalização de um celular e número de telefone pessoal.
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“Cada cadastro a ser preenchido na internet, solicita dados de identificação”, explica Aline Sanchez, gerente da Serasa. “Por isso, é preciso ter cuidado com quem compartilha qualquer informação e sempre avaliar a finalidade do serviço. Quanto mais controle o consumidor tem sobre os seus dados, corre menos risco de cair em golpes e fraudes”.
Confira dicas:
- Crie backups dos dados armazenados, principalmente em nuvem;
- Ative a criptografia nos discos e mídias externas, como dispositivos móveis;
- Crie senhas fortes, que contenham a combinação de caracteres especiais, letras maiúsculas, minúsculas e números, evitando utilizar dados pessoais ou palavras comuns;
- Habilite a verificação de senhas em duas etapas, sempre que disponível, principalmente em sistemas de armazenamento em nuvem e aplicativos de mensagens;
- Instale somente aplicativos de fontes e lojas oficiais;
- Atualize o sistema operacional e os aplicativos com regularidade;
- Apague os dados armazenados antes de se desfazer dos equipamentos e das mídias;
- Desconfie de links recebidos por aplicativos de mensagens;
- Limite a divulgação ou fornecimento de dados pessoais na internet, inclusive para redes sociais, ou para empresas, aos casos estritamente necessários.
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Mesmo com todos os cuidados, os golpes ainda podem atingir consumidores em momentos mais vulneráveis no ambiente digital. “Caso uma informação seja hackeada e utilizada indevidamente por um terceiro, o indivíduo pode tomar algumas medidas para resolver ou amenizar a situação, como trocar todas as senhas e comunicar amigos, familiares e as instituições financeiras, para identificar possíveis movimentações suspeitas”, afirma Aline.
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