Santa Cruz do Sul está a duas semanas da abertura, a ocorrer no dia 5 de maio, uma sexta-feira, de sua 34ª Feira do Livro, que, a exemplo do que tem ocorrido ao longo dos últimos anos, movimentará a Praça Getúlio Vargas. Serão nove dias, até o domingo, 14, de intensa agenda voltada ao estímulo à leitura, o que nada mais é, ou nada menos é, do que fomentar a abertura de um olhar mais lúcido e atento sobre o mundo que nos cerca. O evento literário teve seu lançamento oficial na última segunda-feira, como a Gazeta do Sul detalhou em sua edição de terça-feira, mas a partir de agora o assunto marcará presença constante, diária, em nossas páginas, como ocorre no Magazine, nesta edição. E nem poderia ser diferente: afinal, quando se fala em importância e relevância da leitura, em todas as suas variações, não se refere apenas os livros, mas também jornais, revistas e os conteúdos apresentados nos mais diversos suportes, físicos ou digitais.
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Assim, como temos feito a cada edição do evento, já nos sentimos mobilizados e determinados a fazer uma ampla cobertura de tudo o que envolverá a festa dos livros na praça. É um momento em que esse espaço público de congraçamento e de interação fica ainda mais bonito, ainda mais convidativo, por atrair a todos os que se interessam por leitura de qualidade, movidos pela curiosidade de encontrar e adquirir algum livro que lhes proporcione momentos felizes e calorosos de apreciação ao longo do ano. E deve-se considerar que os organizadores foram muito felizes ao adotarem como lema a frase “Leitura, mãe do conhecimento”, que é o que o contato recorrente com os livros efetivamente significa. Mais ainda porque o evento culmina justamente no domingo de Dia das Mães, quase como um convite, uma convocação, para que filhos levem suas mães, ou mães levem seus filhos, em momentos de convívio na praça.
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Se as atenções já se voltam, agora, para a festa da leitura, em maio, nem por isso deixam de atender a outros elementos ou outros territórios de enorme riqueza cultural. E poucos poderiam ser tão fortemente estabelecidos na história e na memória regional como a antiga Estação Férrea, que hoje hospeda o Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz. A jornalista Caroline Garske e os fotógrafos Bruno Pedry e Lucas Martin esmeraram-se em recuperar, e contar, para os leitores tudo o que significou a chegada do trem a Santa Cruz, no período em que ligou a cidade a Ramiz Galvão, entre 1905 e 1965. E, claro, tudo o que significou e o que significa a transformação deste ambiente, cuja contribuição para o desenvolvimento socioeconômico regional jamais pode ser ignorada, em um centro de cultura que homenageia um jornalista, o fundador da Gazeta do Sul e, assim, da Gazeta Grupo de Comunicações. O legado de seu Francisco José Frantz, carinhosamente chamado de Schloka pelos que lhe eram próximos, é o da valorização da informação séria, do conhecimento e da sabedoria que disso advém. Boa leitura, e bom final de semana.
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