Por meio das redes sociais, a advogada santa-cruzense Raquel Caspary fez um alerta aos seus clientes e à comunidade. “Uma situação gravíssima está acontecendo. Pessoas estão pegando informações de processos em que temos procuração e entrando em contato com os clientes para pedir dinheiro”, disse ela em um vídeo compartilhado no Instagram. Na mensagem, avisa que se trata de um golpe e pede para que ninguém faça qualquer tipo de depósito ou transferência bancária.

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A situação que veio à tona nos últimos dias tem sido mencionada com frequência cada vez maior entre alguns dos principais escritórios de advocacia do município. Na maioria dos casos, o relato é semelhante: clientes recebem uma mensagem com informações acerca de processos que possuem em tramitação. Em seguida, vem a indicação de que precisam ser efetuados depósitos para que possam receber quantias correspondentes, por exemplo, a alguma indenização a que teriam direito.

Os golpistas costumam usar tantos dados – como nome, número de documentos e dados acerca das ações em tramitação no Judiciário – que muitas pessoas acabam acreditando tratar-se de algo real.

Houve casos em que as vítimas chegaram a iniciar o processo de transferência de recursos e somente nessa hora é se deram conta da ação criminosa.

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No caso de Raquel, os golpistas tentaram atingir os clientes usando o seu nome e o do escritório. “Não sabemos onde conseguiram as informações dos processos e o número de telefone. Possivelmente das redes. Cuidem e entrem em contato para tirar quaisquer dúvidas”, orienta. Ela também pede que não se fale com os golpistas, bloqueiem e denunciem o contato, e avisa que não se trata de uma prática em seu escritório.

A presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Cruz do Sul, Manuela Braga, reforçou os avisos sobre o golpe que já havia repercutido no início deste ano com outros profissionais. Um comunicado foi publicado nas redes da OAB como forma de esclarecer a população.

Atenção

O comunicado da OAB de Santa Cruz divulgado por meio das redes sociais avisa aos clientes para que sempre busquem informações junto aos escritórios, por meio dos telefones habituais ou pessoalmente.

“Criminosos estão se passando por advogados locais, pedindo dinheiro para liberação de valores e alvarás depositados em juízo”, diz a publicação. O texto acrescenta que não se trata de uma prática da advocacia exigir pagamentos para retirada de valores depositados em processos judiciais.

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