Artesanato, sabonetes, licores, doces caseiros e o tradicional sonho fizeram sucesso durante a Feira de Páscoa realizada na Sexta-feira Santa, 7, e no sábado, 8, em Rio Pardo, no Centro Regional de Cultura. Moradores e visitantes de todo o Estado prestigiaram o evento, que tem como objetivo valorizar os expositores locais e o que a cidade tem a oferecer, como destaca uma das responsáveis, e também artesã, Zélia Kaufmann.

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“A feira está sendo muito boa, com um movimento dentro do esperado. Os mais de dez expositores estão vendendo os itens que produzem e nós estamos bem felizes por a ideia ter dado certo”, conta.

Uma das expositoras é a artesã Leila Borba Pires. Moradora do Bairro Guerino, e na profissão há quase 30 anos, ela avalia o evento de forma positiva. “Faço crochê, tricô, bonecos de pano, chinelos decorados e panos de prato. Esse último é o que o pessoal mais procura. A feira é uma boa oportunidade para nós, artesãos. Temos tido um bom resultado”, destaca.

Quem também deixou a Feira de Páscoa ainda mais saborosa foi Márcia Moreira. Do Parque São Jorge, ela foi até o Centro Regional de Cultura Rio Pardo oferecer aos clientes cucas, rapaduras, doces de leite, ambrosia e, claro, o doce mais procurado: o tradicional sonho, que segue uma receita portuguesa e guarda um mistério que atravessa gerações.

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A iguaria teve muita saída. Inclusive, foi provada e aprovada pela enfermeira Madelaine Lopes Salgueiro. Ela, que mora em Porto Alegre, veio visitar parentes na Cidade Histórica e aproveitou para conhecer a feira. “Vim prestigiar os expositores, ver o que tem na feira. Está tudo bem bonito, com muita diversidade. O sonho também já provei, e é delicioso. Estão todos de parabéns”, disse.

Outra que veio de longe para visitar o Centro Regional de Cultura foi Márcia Cristiana Andriolo. Hoje residente em Caxias do Sul, a microempreendedora conta que já morou em Rio Pardo e retornou para apresentar ao marido e ao filho parte da história do município contada junto ao Museu Barão de Santo Ângelo.

“Rio Pardo tem um aspecto cultural muito forte. Em cada canto tem uma história. Eu já sabia disso quando morava aqui e agora trouxe o meu marido e meu filho para conhecerem essa parte”, relata Márcia, que, ao final da visitação, também provou o tradicional sonho de Rio Pardo.

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