A segunda etapa da pesquisa para identificar a proporção de casos de novo coronavírus será realizada neste fim de semana, dias 25 e 26, em Santa Cruz. A primeira fase ocorreu entre os dias 11 e 13 de abril. Outra vez, serão aplicados 500 testes rápidos na população. Os domicílios serão sorteados por um sistema. Além de testar os moradores, os entrevistadores também passarão informações e farão um levantamento de dados. Os entrevistadores são profissionais e estudantes da área da saúde.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Régis de Oliveira Júnior, a realização dos testes permitirá saber a evolução do vírus em Santa Cruz. “A partir das respostas do estudo, poderemos definir e reavaliar medidas, além de conhecer o melhor caminho para enfrentamento à pandemia.”
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A reitora da Unisc, parceira na iniciativa, Carmen Lúcia de Lima Helfer, também comenta a ação. “Esta união de universidades, pesquisadores e órgãos públicos de saúde é fundamental para o combate à Covid-19. O vírus é novo para todo o mundo e precisamos entendê-lo para definir nossas ações de enfrentamento. Mais uma vez, colocaremos equipes nas ruas para auxiliar nesta importante iniciativa.”
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O primeiro estudo a levantar a proporção de casos de coronavírus na população do RS inicia a segunda fase da pesquisa no próximo fim de semana, com a meta de realizar 4,5 mil testes rápidos e entrevistas em nove cidades gaúchas entre os dias 25 e 27 de abril.
A pesquisa inédita, encomendada pelo Governo do Rio Grande do Sul à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), irá mapear os casos de coronavírus no estado, avaliar a velocidade de disseminação da Covid-19 e fornecer subsídios para estratégias de saúde pública baseadas em evidências científicas.
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“O grande diferencial de nosso estudo é fazer o levantamento global de quantas pessoas já tiveram contato com o vírus, independentemente de apresentarem sintomas, além de acompanhar a evolução quinzenal do contágio no estado”, afirma o coordenador geral da pesquisa e reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal. “Essa segunda etapa vai permitir uma compreensão mais clara do avanço do vírus em diferentes regiões”, acrescenta.
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Para realizar as entrevistas e testes rápidos para a Covid-19 na população, entrevistadores da pesquisa irão visitar quinhentos domicílios neste fim de semana em cada uma das cidades sentinela das regiões demográficas do RS segundo critérios do IBGE: Pelotas, Porto Alegre, Canoas, Santa Maria, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Passo Fundo e Caxias do Sul. Ao todo, são 4,5 mil participantes da amostra. Em cada município, são sorteados aleatoriamente os domicílios que entram no estudo; e em cada domicílio, um novo sorteio determina o morador que irá realizar o teste rápido.
“É muito importante que os moradores recebam os entrevistadores e participem do estudo para que possamos coletar as informações necessárias e estimar a real dimensão do coronavírus na população”, comenta a epidemiologista Mariângela Silveira, que integra a comissão de pesquisa na UFPel.
Todos os entrevistadores – profissionais voluntários da área de saúde – têm identificação do estudo e vestem equipamentos de proteção individual – máscaras, óculos, luvas e jalecos. A pesquisa tem o apoio das secretarias de saúde, centros de vigilância epidemiológica e órgãos de segurança pública dos municípios. “Sabemos que muitos moradores têm receios de golpes. Em caso de dúvida, pedimos que liguem para o telefone da Brigada Militar ou Guarda Municipal para checar a abordagem em suas casas. Esses órgãos também estão informados sobre os locais de atuação da pesquisa”, completa a pesquisadora.
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Durante a visita, os entrevistadores aplicam um breve questionário e coletam uma amostra de sangue (uma gota) da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. O teste rápido detecta a presença de anticorpos, que são defesas produzidas pelo organismo somente depois de sete a dez dias da data de contágio pelo vírus. Dentro desse período, o resultado pode apontar negativo, mesmo que a pessoa tenha contraído o coronavírus. Em caso de resultado positivo, os participantes recebem um informativo com orientações e, em seguida, são contatados para acompanhamento e suporte da secretaria de saúde local.
Os custos do estudo, de R$ 1,5 milhão, têm financiamento da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro. Os resultados serão divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização de cada rodada do inquérito populacional.
Para saber mais sobre os resultados da primeira etapa da pesquisa, acesse o site do Centro de Epidemiologia da UFPel em https://bit.ly/fase1-Epicovid19.
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Com informações da Assessoria da UFPel.
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